Ministro da Secretaria-Geral da Presidência critica Operação Contenção e defende foco em lavagem de dinheiro.
Boulos critica Operação Contenção no Rio, defendendo que o foco do combate ao crime organizado deve ser a lavagem de dinheiro.
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O novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos, criticou a Operação Contenção, que resultou em diversas mortes no Rio de Janeiro. A declaração foi feita durante sua cerimônia de posse, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Boulos afirmou que a “cabeça do crime organizado desse país não está no barraco de uma favela, muitas vezes está na lavagem de dinheiro lá na [Avenida] Faria Lima”. Ele citou a Operação Carbono Oculto da Polícia Federal como exemplo.
O ministro também mencionou a importância do diálogo com diversos setores da sociedade, incluindo entregadores e motoristas de aplicativos. Segundo ele, as políticas públicas devem nascer do povo e dos territórios populares.
Taxação de bilionários
Boulos também criticou a hipocrisia de quem se diz contra o sistema, questionando por que não apoiam a proposta de taxar bilionários e bets. Ele agradeceu aos movimentos sociais, que considera sua escola de vida e de luta.
O novo ministro, filiado ao PSOL, foi eleito deputado federal em 2022 com mais de 1 milhão de votos. Sua trajetória política é marcada pelo ativismo urbano e, no novo cargo, terá o desafio de articular o Palácio do Planalto com movimentos sociais e a sociedade civil.
