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Brasileiros da Flotilha relatam torturas após ação israelense, segundo relatos

Ativistas brasileiros relataram torturas e privações após serem capturados por forças israelenses durante a Flotilha da Liberdade. [...]

Ativistas denunciam privações e interrogatórios coercitivos durante a detenção, comparando a situação com a vivida pelos palestinos.

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Ativistas brasileiros da Flotilha da Liberdade denunciaram torturas e privações sofridas após serem capturados por forças israelenses. A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) relatou que foram forçados a permanecer em posições desconfortáveis por longos períodos, enquanto Thiago de Ávila mencionou a privação de medicamentos e interrogatórios coercitivos. Ávila também destacou a importância da ação da Flotilha para os pescadores palestinos de Gaza e comemorou o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas. A ativista Gabrielle Tolotti ressaltou o alívio do acordo de paz para os palestinos.

Ativistas brasileiros relataram torturas e privações após serem capturados por forças israelenses durante a Flotilha da Liberdade.

Ativistas brasileiros que participaram da Flotilha da Liberdade relataram, nesta quinta-feira (9), terem sofrido torturas e privações após serem capturados por forças israelenses. A denúncia foi feita após o desembarque dos ativistas no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) relatou que os ativistas foram obrigados a permanecer em uma posição desconfortável por um longo período. “Nós chegamos no porto arrastados pelo exército israelense e tivemos que ficar por mais de uma hora de quatro pés, como diz aqui no Brasil, com a cabeça no chão, esperando todos os outros barcos chegarem. E a gente não podia fazer movimento algum”, disse Lins, classificando a situação como tortura.

Thiago de Ávila, outro ativista, ressaltou que os participantes da Flotilha foram privados de medicamentos e sujeitos a interrogatórios coercitivos. Ele mencionou a tentativa de humilhação, a violência física, a privação de sono, a negação de acesso ao banheiro e à alimentação, e a falta de medicamentos para pessoas com doenças crônicas, como diabéticos que ficaram três dias sem insulina. Ávila também destacou que a ação da Flotilha permitiu que os pescadores palestinos de Gaza pudessem pescar.

Ávila comemorou o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, ressaltando que a mobilização popular e a pressão internacional foram cruciais para alcançar essa condição, permitindo que os palestinos em Gaza pudessem viver sem o medo constante de bombardeios. A ativista e presidenta do PSOL-RS, Gabrielle Tolotti, também destacou o alívio que o acordo de paz trouxe aos palestinos, que puderam dormir sabendo que não seriam mortos.

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