A brasileira Marina Lacerda, hoje com 37 anos, relata ter sido vítima de abusos cometidos pelo bilionário Jeffrey Epstein quando tinha apenas 14 anos, em 2002. O relato detalha uma escalada de atos abusivos que começaram durante sessões de massagem na residência de Epstein.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
“Começou tirando a blusa. Depois, o sutiã. Depois de tirar o sutiã, ele começava a se tocar, aí começou a me tocar, e foi evoluindo. Não sei como aceitei isso, mas eu aceitei”, declarou Marina.
O primeiro contato com Epstein ocorreu quando ela buscava trabalho e foi levada por uma amiga à mansão do empresário para uma massagem. Marina descreve um quarto escuro, sem janelas, com apenas uma cama e cremes. Epstein, ao se apresentar, perguntou sua idade e origem.
Em um primeiro momento, Epstein teria instruído Marina e sua amiga a ficarem “confortáveis”, o que resultou na amiga tirando a blusa e ficando apenas de sutiã. Marina, sentindo-se pressionada, seguiu o exemplo. Após a massagem, Epstein teria dado dinheiro à amiga, e elas foram embora.
Com o tempo, os encontros se tornaram mais abusivos. Marina relata que, antes de Epstein, já havia sofrido abuso pelo padrasto aos 12 anos.
A brasileira afirma que conheceu Epstein em 2002, quando dividia um quarto no Queens, em Nova York, com a mãe e a irmã, que haviam se mudado recentemente para os EUA. Trabalhando em três empregos para sustentar a família, Marina viu na proposta de conhecer Epstein uma oportunidade de trabalho.
Os abusos, segundo ela, duraram cerca de três anos, até que Epstein perdeu o interesse alegando que ela estava “velha demais”. Na acusação formal contra Epstein, Marina foi identificada como “vítima menor 1” e forneceu informações cruciais que levaram o empresário à prisão.