As buscas por Juliana Marins, a brasileira de 26 anos que sofreu uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, foram suspensas neste domingo (22) devido ao clima adverso. A informação foi confirmada pela irmã de Juliana, que acompanha o caso no Brasil.
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Segundo relatos, equipes de resgate foram forçadas a interromper os trabalhos devido à forte neblina e ventos intensos que assolam a região montanhosa. Duas equipes permanecem nas proximidades e planejam retomar as buscas na segunda-feira (23), dependendo das condições climáticas. A evacuação por helicóptero foi considerada inviável devido aos riscos associados à área do penhasco onde se presume que Juliana tenha caído.
Juliana está desaparecida desde a madrugada de sábado (21), horário local, quando caiu de uma altura de aproximadamente 300 metros durante uma trilha acompanhada por uma empresa de turismo. A jovem foi localizada por outros turistas utilizando um drone, mas as equipes de resgate ainda não conseguiram alcançá-la.
A família de Juliana contestou informações divulgadas anteriormente por autoridades indonésias e pela Embaixada do Brasil em Jacarta, negando que a jovem tenha recebido comida, água e agasalhos após a queda. A irmã da brasileira afirmou que as equipes de resgate ainda não conseguiram chegar até Juliana devido a dificuldades de acesso e baixa visibilidade.
O pai de Juliana expressou críticas à atuação das autoridades brasileiras, alegando falta de apoio da Embaixada do Brasil na Indonésia e contestando a veracidade das informações divulgadas até o momento.
Juliana Marins, natural de Niterói, Rio de Janeiro, é formada em Publicidade e Propaganda e trabalha como dançarina de pole dance. Ela estava viajando pela Ásia desde fevereiro, visitando Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.