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Brasil e EUA negociam tarifaço em reunião nesta quinta, confirma Lula

Brasil e EUA se reúnem nesta quinta (16) para discutir a taxação extra sobre produtos brasileiros, após conversa entre Lula e Trump. [...]

Encontro ocorre após conversa entre Lula e Trump no início do mês; secretário de Estado Marco Rubio foi designado para dar sequência às negociações

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Brasil e EUA se reúnem nesta quinta-feira para negociar a taxação extra imposta por Donald Trump a produtos brasileiros, após conversa entre Lula e o ex-presidente. O secretário de Estado Marco Rubio foi designado para dar seguimento às negociações, enquanto o ministro Mauro Vieira já está em Washington. Fernando Haddad argumentará que o tarifaço onera os cidadãos estadunidenses, mencionando o superávit comercial dos EUA e oportunidades de investimento. A taxação, que afeta produtos como café, frutas e carnes, teve início com uma taxa de 10% devido ao superávit dos EUA e aumentou para 40% em agosto.

Brasil e EUA se reúnem nesta quinta (16) para discutir a taxação extra sobre produtos brasileiros, após conversa entre Lula e Trump.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou que, nesta quinta-feira (16), haverá uma reunião entre representantes do Brasil e dos Estados Unidos para tratar da taxação extra sobre produtos brasileiros exportados para aquele país. O encontro ocorre após a conversa entre Lula e o ex-presidente Donald Trump no início do mês.

Lula comentou sobre a designação do secretário de Estado Marco Rubio por Trump para dar seguimento às negociações, após um breve encontro nas Nações Unidas em setembro e uma conversa por telefone. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, já está em Washington, desde terça-feira (14), para cumprir a agenda de trabalho.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o Brasil apresentará argumentos econômicos aos Estados Unidos para reverter o tarifaço, ressaltando que a medida onera os cidadãos estadunidenses. Haddad também mencionou o superávit comercial dos EUA em relação ao Brasil e as oportunidades de investimento, sobretudo em áreas como transformação ecológica, terras raras e energia limpa.

A taxação imposta ao Brasil faz parte da política de Trump de elevar tarifas contra parceiros comerciais. Em abril, foram impostas barreiras alfandegárias com base no déficit dos EUA com cada nação, resultando em uma taxa inicial de 10% para o Brasil, devido ao superávit dos EUA. Posteriormente, em agosto, entrou em vigor uma tarifa adicional de 40% devido a decisões que, segundo Trump, prejudicariam as empresas de tecnologia dos EUA e em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entre os produtos tarifados estão café, frutas e carnes. Cerca de 700 itens foram inicialmente isentos, incluindo suco de laranja, combustíveis e aeronaves civis.

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