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Brasil defende ação global contra incêndios florestais em Pré-COP

Durante a Pré-COP em Brasília, o Brasil apresentou uma proposta para uma resposta global aos incêndios florestais, visando engajar 67 países na criação de um [...]

Iniciativa apresentada em Brasília busca engajar 67 países na criação de um código de conduta e manejo do fogo, após perdas de milhões de hectares em 2024.

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Durante a Pré-COP em Brasília, o Brasil propôs uma ação global contra incêndios florestais, buscando engajar 67 países na criação de um código de conduta e manejo do fogo. A iniciativa visa priorizar o combate aos incêndios como questão climática mundial, integrando o conhecimento de povos indígenas e comunidades locais. Em 2024, o Brasil já registrou a devastação de 35 milhões de hectares, incluindo 6 milhões de hectares na Amazônia, área superior à Bélgica ou Suíça. O lançamento oficial da proposta está previsto para a COP30 em Belém, com apoio do presidente da COP29, Mukhtar Babayev.

Durante a Pré-COP em Brasília, o Brasil apresentou uma proposta para uma resposta global aos incêndios florestais, visando engajar 67 países na criação de um código de conduta.

A delegação brasileira propôs uma resposta global para o enfrentamento de incêndios florestais e em outros ecossistemas, em Brasília, durante a Pré-COP, evento preparatório para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). A iniciativa, apresentada a 67 países participantes, visa estabelecer um código de conduta robusto e eficaz, elevando o tratamento dos incêndios a uma prioridade climática mundial.
André Lima, secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, ressaltou a urgência do tema. Ele informou que, somente em 2024, o Brasil sofreu com a devastação de 35 milhões de hectares de florestas, campos, cerrado e pastos consumidos por incêndios. Na Amazônia, uma área superior à da Bélgica ou Suíça, correspondente a 6 milhões de hectares de vegetação nativa, foi atingida.
A abordagem brasileira, com lançamento oficial previsto para a COP30 em Belém, integra o conhecimento de povos indígenas e comunidades locais nas estratégias de prevenção, resposta e uso ecológico do fogo. A proposta é um chamado para que nações se tornem signatárias, engajando-se em ações coordenadas de manejo do fogo, intensificadas por secas extremas e altas temperaturas decorrentes das mudanças climáticas. O embaixador Maurício Lyrio, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, complementou que os desafios do aquecimento global exigem uma resposta global equivalente, pois nenhuma nação consegue enfrentá-los sozinha.
Mukhtar Babayev, presidente da COP29, que esteve presente na sessão, manifestou apoio à iniciativa. Ele sublinhou a importância estratégica de sediar a COP30 na Amazônia, o que oferece uma plataforma poderosa para avançar na resiliência a incêndios florestais. Babayev lamentou que os incêndios estejam se tornando cada vez mais frequentes, severos e imprevisíveis em escala global.

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