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Brasil assina Convenção da ONU contra crimes cibernéticos

O Brasil se tornou signatário da Convenção da ONU contra o crime cibernético, que estabelece bases para cooperação internacional contra delitos digitais. [...]

Adesão definitiva depende do aval do Congresso Nacional.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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O Brasil assinou a Convenção da ONU contra o Crime Cibernético em Hanói, Vietnã, durante a comitiva do presidente Lula. O tratado, assinado por 60 países, estabelece bases para cooperação internacional no combate a crimes digitais, incluindo o abuso sexual infantil. A Polícia Federal destaca que a convenção facilitará a troca de provas eletrônicas e fortalecerá a proteção às vítimas. A adesão definitiva do Brasil depende da aprovação do Congresso Nacional.

O Brasil se tornou signatário da Convenção da ONU contra o crime cibernético, que estabelece bases para cooperação internacional contra delitos digitais.

O Brasil tornou-se signatário da Convenção das Nações Unidas Contra o Crime Cibernético neste sábado (25), um tratado que estabelece as bases para a cooperação internacional contra os delitos digitais.

A assinatura foi realizada pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, em Hanói, no Vietnã, durante a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outros 59 países assinaram o pacto na mesma cerimônia.

A adesão definitiva, que gera obrigações jurídicas, depende do aval do Congresso Nacional. Segundo a PF, a Convenção Contra o Crime Cibernético prevê a tipificação de crimes cibernéticos, inclusive o abuso sexual infantil por meio digital.

Cooperação Internacional

A convenção permitirá a troca de provas eletrônicas, constituindo um importante instrumento de cooperação internacional para fortalecer o combate a crimes e a proteção às vítimas, informou a PF. O texto conta com dispositivos de segurança e garantias de proteção aos direitos humanos.

A ONU classificou a convenção como um “tratado histórico para a nova era digital”. O secretário-geral da entidade, António Guterres, destacou a importância da iniciativa para fazer frente às “ameaças crescentes” no ciberespaço, como o roubo de meios de subsistência, o financiamento do tráfico e a disseminação de material de abuso infantil.

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