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Braga Netto apresenta recurso ao STF e aponta falta de imparcialidade

A defesa de Braga Netto recorreu ao STF, alegando falta de imparcialidade no processo que o condenou a 26 anos de prisão. [...]

Defesa alega cerceamento e parcialidade no processo que o condenou a 26 anos de prisão.

A defesa de Braga Netto recorreu ao STF, alegando falta de imparcialidade no processo que o condenou a 26 anos de prisão.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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A defesa de Braga Netto recorreu ao STF contra sua condenação de 26 anos por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado, alegando falta de imparcialidade e cerceamento de defesa por parte do ministro Alexandre de Moraes. Os embargos questionam o acesso às provas digitais, a validade da delação de Mauro Cid e erros na dosimetria da pena. A defesa requer a anulação de atos processuais, enquanto a acusação aponta o papel central de Braga Netto na trama golpista e o STF ressalta a gravidade das condutas. A condenação, confirmada pela Primeira Turma do STF em setembro de 2025, é considerada histórica por envolver militares de alta patente em atentados contra a democracia.

A defesa do general da reserva Walter Souza Braga Netto apresentou embargos de declaração ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão que o condenou a 26 anos de prisão por crimes relacionados à tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Nos embargos, a defesa argumenta que o processo foi marcado por “falta de imparcialidade” e “cerceamento de defesa”, alegando que o ministro Alexandre de Moraes adotou uma “postura inquisitória”. A defesa também questiona o acesso às provas digitais e o indeferimento do pedido de gravação da acareação entre Braga Netto e Mauro Cid.

Outro ponto levantado é a suposta nulidade do acordo de delação de Mauro Cid, com a defesa argumentando que o colaborador teria sido coagido. Além disso, são apontados erros na dosimetria da pena, com alegações de equívocos na soma final e no uso de critérios para o aumento da pena-base.

Contestações e Implicações

A defesa requer que o Supremo anule parte dos atos processuais, incluindo a instrução e a acareação. Em setembro de 2025, a Primeira Turma do STF confirmou a condenação de Braga Netto, que está preso desde dezembro de 2024.

A acusação alega que o general teve papel central na articulação de uma trama golpista para reverter o resultado das eleições de 2022.

A condenação se baseou em depoimentos, mensagens, áudios e vídeos colhidos pela Polícia Federal. A delação de Mauro Cid também foi apontada como fundamental.

Ministros do STF ressaltaram a gravidade das condutas, destacando um plano para “ceifar a vida de um ministro do Supremo”.

A condenação é considerada histórica, envolvendo militares de alta patente em julgamento por atentados contra a democracia. Caso o STF não acolha os embargos, a defesa ainda poderá recorrer por meio de recursos extraordinários ou habeas corpus.

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