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Bolsonaro tem até esta segunda para recorrer de condenação no STF

A defesa de Jair Bolsonaro tem até segunda-feira para recorrer da condenação do STF, através de embargos de declaração. [...]

Defesa do ex-presidente tem prazo final para apresentar embargos de declaração contra a condenação imposta pelo Supremo Tribunal Federal.

A defesa de Jair Bolsonaro tem até segunda-feira para recorrer da condenação do STF, através de embargos de declaração.

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A defesa de Jair Bolsonaro tem até esta segunda-feira para apresentar embargos de declaração ao STF contra a condenação de 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de tentativa de golpe de Estado e outros delitos. O recurso busca esclarecer contradições no acórdão, mas não tem o poder de reverter a condenação. O mesmo prazo se aplica aos outros sete réus do chamado Núcleo 1 da trama golpista. Após a análise dos embargos, o STF poderá declarar o trânsito em julgado e definir o regime de cumprimento da pena.

O prazo para a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recorrer da condenação imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) termina nesta segunda-feira (27). Os advogados têm até as 23h59 para apresentar os embargos de declaração, recurso que busca esclarecer eventuais contradições, omissões ou erros no acórdão publicado na semana passada.

O mesmo prazo vale para os outros sete réus do chamado Núcleo 1 da trama golpista, considerados os principais articuladores dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Embora comuns nesse tipo de processo, os embargos de declaração não têm poder de reverter as condenações, servindo apenas para ajustes formais ou pedidos de esclarecimento. Após a análise desses recursos, que será feita pela Primeira Turma do STF, o tribunal poderá declarar o trânsito em julgado, etapa em que as decisões se tornam definitivas, e as penas passam a ser executadas.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão, em regime inicial fechado, pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, atentado contra o Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, da qual foi apontado como líder, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

A defesa de Bolsonaro deve insistir na tese de que os crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito deveriam ser considerados como um único delito, o que reduziria a pena. A maioria dos ministros, no entanto, já rejeitou esse argumento durante o julgamento. Desde agosto, o ex-presidente cumpre prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.

Próximos Passos

Se os embargos forem rejeitados, caberá novo recurso, mas, caso o Supremo entenda que não há mais medidas possíveis, o processo será considerado encerrado. A partir daí, o tribunal deve definir o regime e o local de cumprimento de pena dos condenados.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, é o único réu que pode não apresentar recurso.

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