O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou sua residência em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar, na manhã deste domingo (14), para realizar procedimentos médicos. Um comboio da Polícia Federal o acompanhou até o Hospital DF Star.
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A ida ao hospital foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a apresentação de um relatório médico indicando a necessidade de um procedimento dermatológico para remoção de lesões na pele.
A decisão do ministro do STF estipula que Bolsonaro deverá permanecer no hospital apenas durante o período estritamente necessário para a realização dos procedimentos, retornando à sua residência logo em seguida.
Os advogados do ex-presidente deverão apresentar, em até 48 horas após os atendimentos, um atestado de comparecimento que conste a data e os horários em que os procedimentos foram realizados.
Na última quinta-feira (11), Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por seu envolvimento em uma trama golpista. Os ministros entenderam que ele cometeu cinco crimes: golpe de Estado; tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito; organização criminosa armada; dano qualificado contra patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado. A condenação ainda cabe recurso, mas, devido à pena imposta, o cumprimento inicial deverá ser em regime fechado.
O ex-presidente encontra-se em prisão domiciliar desde 4 de agosto, por determinação do ministro Alexandre de Moraes. A medida cautelar foi decretada após o ministro apontar descumprimento de restrições previamente impostas, como a proibição de utilizar redes sociais, inclusive por meio de terceiros.
A decisão de Moraes também proibiu visitas, com exceção de familiares próximos e advogados, e determinou a apreensão de telefones celulares na residência do ex-presidente. A defesa de Bolsonaro contesta a decisão e afirma que ele tem cumprido todas as medidas judiciais impostas.