O corpo da brasileira Juliana Marins, que faleceu durante uma trilha na Indonésia, será submetido a uma nova autópsia na manhã desta quarta-feira (2), no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro. A decisão foi tomada após um acordo entre a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e o governo estadual do Rio de Janeiro, durante uma audiência realizada nesta terça-feira na 7ª Vara Federal de Niterói.
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A autópsia original, realizada na Indonésia, indicou que Juliana Marins morreu de hemorragia causada por trauma contundente, entre 12 e 24 horas antes da chegada do corpo ao IML local. A família da jovem, no entanto, questiona o laudo indonésio e solicitou uma nova autópsia no Brasil.
O corpo de Juliana, de 26 anos, chegará nesta noite ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. De lá, será transportado pela Força Aérea Brasileira (FAB) até o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. O governo do Rio de Janeiro, com o apoio do Corpo de Bombeiros e da Polícia Federal (PF), será responsável pelo transporte do corpo até o IML.
A AGU informou que a União disponibilizou um perito da Polícia Federal para acompanhar o exame no IML e fornecer apoio técnico durante o procedimento. A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que um representante da família de Juliana estará presente durante a necropsia, com o objetivo de esclarecer as dúvidas que surgiram após a divulgação do laudo indonésio.
Juliana Marins sofreu uma queda enquanto fazia uma trilha na cratera do Monte Rinjani, um vulcão localizado na Indonésia, no sábado, 21 de junho. Equipes de resgate localizaram a brasileira na segunda-feira (23) utilizando um drone térmico, e ela ainda estava viva naquele momento. No entanto, o socorrista responsável pelo resgate só conseguiu alcançá-la no dia seguinte (24), quando Juliana já havia falecido. O corpo foi resgatado do local no dia 25.