Moradores da Venezuela contestam a versão dos EUA sobre os ataques no Caribe, afirmando que as vítimas não eram grandes narcotraficantes.
Uma investigação da Associated Press (AP) revela que os ataques realizados pelas Forças Armadas dos EUA a barcos no Mar do Caribe, que resultaram na morte de mais de 60 pessoas, atingiram também cidadãos venezuelanos que não se encaixam na descrição de ‘narcoterroristas’ alegada pelo governo Trump.
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Moradores de vilarejos costeiros da Venezuela afirmam que, embora algumas das vítimas estivessem envolvidas no tráfico de drogas, elas não eram líderes de cartéis ou membros de grandes organizações criminosas. Muitos eram trabalhadores, pescadores e motoristas que buscavam complementar sua renda em meio à crise econômica do país.
Vítimas da Crise Econômica
A Península de Paria, de onde partiram algumas das embarcações, é uma região marcada pela pobreza e falta de oportunidades. Antigas fábricas e indústrias fecharam as portas, deixando muitos desempregados.
A proximidade com o Caribe transformou a área em rota de passagem para a cocaína, atraindo moradores desesperados por dinheiro fácil.
