Os preços do petróleo registraram um aumento superior a 8% nesta sexta-feira, impulsionados por ataques em grande escala de Israel contra o Irã. A escalada elevou preocupações sobre a potencial interrupção no fornecimento global de petróleo.
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O petróleo Brent, referência mundial, alcançou US$ 75,55 por barril, com um aumento de 8,9%. Em seu pico, atingiu US$ 78,50, o valor mais alto desde 27 de janeiro. O petróleo WTI, referência nos EUA, também subiu, sendo negociado a US$ 74,42 o barril, um aumento de 9%. O valor máximo atingido foi de US$ 77,62, o maior preço desde 21 de janeiro.
Os ganhos representam os maiores movimentos intradiários para ambos os contratos desde 2022, quando a invasão da Ucrânia pela Rússia causou turbulência nos mercados de energia.
Paralelamente ao aumento do petróleo, os mercados acionários registraram quedas, enquanto investidores buscavam ativos considerados mais seguros, como ouro, dólar e franco suíço.
Segundo informações, Israel teria atacado instalações nucleares, fábricas de mísseis balísticos e bases militares iranianas. O Irã prometeu uma resposta severa.
Uma preocupação central reside no possível impacto sobre o Estreito de Ormuz, rota crucial para o transporte de petróleo. Aproximadamente um quinto do consumo mundial de petróleo passa por este estreito, o que equivale a cerca de 18 a 19 milhões de barris por dia de petróleo, condensado e combustível.
A Companhia Nacional Iraniana de Refino e Distribuição de Petróleo informou que suas instalações de refino e armazenamento não foram danificadas e continuam operando normalmente.