O ministro do Trabalho e Emprego afirmou que o ano de 2026 pode ser propício para a aprovação da redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas semanais e o fim da escala de trabalho 6×1. A mobilização social pode impulsionar o avanço do tema justamente em um ano eleitoral.
A economia brasileira está madura há muito tempo para suportar uma redução da jornada semanal máxima de trabalho. O ministro destacou que as negociações coletivas entre sindicatos e empresas podem viabilizar um mecanismo para que nenhuma atividade econômica seja prejudicada pelo fim da escala com apenas um dia de descanso.
Diferentes projetos de lei tramitam simultaneamente, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, sobre redução de jornada e fim da escala 6×1. No Senado, a Comissão de Constituição e Justiça aprovou o fim da escala de seis dias de trabalho por um dia de descanso e a redução da jornada de trabalho das atuais 44 horas para 36 horas semanais.
O ministro ressaltou que é fundamental que não haja “fla-flu” eleitoral sobre o assunto e que se leve em consideração o quanto essas medidas poderiam ser benéficas para empresas, trabalhadores, economia e o ambiente de trabalho.