Campo Grande enfrenta um aumento consistente nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com uma tendência de alta observada nas últimas seis semanas. O alerta surge com a divulgação do mais recente Boletim InfoGripe, referente ao período de 20 a 26 de julho.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
O crescimento de casos em Campo Grande impacta a maioria das faixas etárias, com exceção de crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos. Outra capital também apresenta uma situação semelhante.
Além da capital, Mato Grosso do Sul está entre as 20 unidades federativas que permanecem com incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco. No entanto, o estado não demonstra, até o momento, uma tendência de crescimento de longo prazo como a observada em Campo Grande.
Em âmbito nacional, a incidência de SRAG em crianças pequenas se mantém elevada na maioria dos estados. Contudo, os casos mais graves e os óbitos continuam a ser registrados majoritariamente entre idosos, com a Influenza A como principal agente causador.
Nas últimas quatro semanas, dos casos positivos de SRAG no Brasil, 47,7% foram por Vírus Sincicial Respiratório (VSR), 31% por rinovírus, 17,4% por Influenza A, 1,5% por Influenza B e 4% por SARS-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a Influenza A aparece como causa em 57,6% dos casos, seguida por VSR (17,7%) e rinovírus (15,3%).
Em 2025, já foram registrados 8.467 óbitos de SRAG, sendo que 4.550 (53,7%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 3.100 (36,6%) negativos e ao menos 168 (2%) ainda aguardam o resultado laboratorial.