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Alexandre de Moraes reabre apuração de interferência de Bolsonaro na PF

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou a reabertura do inquérito sobre a suposta interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. A decisão [...]

Decisão do Supremo Tribunal Federal atende a pedido da PGR e retoma investigação arquivada em 2022.

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, reabriu o inquérito que investiga a suposta interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, atendendo a um pedido da PGR. A investigação havia sido arquivada em 2022, após a PF concluir que não houve ingerência política, motivada por insinuações do ex-ministro Sergio Moro sobre a troca do diretor-geral Maurício Valeixo. A PGR busca verificar a interferência, citando uma mensagem de Bolsonaro a Moro sobre a demissão de Valeixo e o compartilhamento de notícias sobre investigações envolvendo deputados da base de apoio. A Polícia Federal deverá apurar possíveis ligações da suposta interferência com outros casos, como o da Abin Paralela e o uso do GSI em uma trama golpista.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou a reabertura do inquérito sobre a suposta interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. A decisão atende a pedido da PGR.

A reabertura do inquérito que investiga a suposta interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira, 16 de outubro. A decisão atende a um pedido feito na véspera pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que busca aprofundar a apuração sobre o caso.

Em março de 2022, a própria Polícia Federal havia concluído que não houve ingerência política e, à época, solicitou o arquivamento da investigação. O processo teve início após a demissão do então ministro da Justiça, Sérgio Moro, que fez insinuações sobre tentativas de interferência na corporação, especialmente na troca do diretor-geral Maurício Valeixo, nomeado por ele.

Conforme o pedido do procurador-geral Gonet, há a necessidade de verificar se houve, de fato, interferências na PF. Ele citou uma mensagem enviada por Bolsonaro a Moro em 22 de abril de 2020, que confirmava a intenção de demitir Valeixo. No dia seguinte, o ex-presidente teria compartilhado uma notícia referente a investigações da Polícia Federal que envolviam deputados de sua base de apoio.

A solicitação da Procuradoria-Geral da República orienta que a Polícia Federal verifique possíveis ligações da suposta interferência com outras investigações em curso, como o caso da Abin Paralela, a propagação de desinformação e o uso da estrutura do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) em eventos relacionados a uma trama golpista.

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