São Paulo enfrenta um cenário preocupante com o aumento expressivo de casos de febre amarela em 2023. Nos três primeiros meses do ano, o estado registrou 42 casos confirmados, resultando em 24 óbitos. A taxa de mortalidade, que atinge 60%, acende um alerta nas autoridades de saúde, contrastando drasticamente com os dois casos e uma morte registrados no ano anterior.
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Diante desse quadro, a Secretaria de Saúde intensificou as ações de prevenção, com foco na vacinação. A imunização é considerada a principal estratégia para conter a propagação da doença, e o governo estadual reforçou seus estoques com a aquisição de 1,3 milhão de doses adicionais. “A vacina é uma parte essencial do nosso calendário e estamos trabalhando para garantir que todos tenham acesso”, afirmou um representante da Secretaria.
A vacinação é especialmente crucial para crianças, que devem receber a primeira dose aos 9 meses e um reforço antes dos 4 anos. Para crianças acima de 5 anos, a orientação é de dose única. As autoridades de saúde reforçam a importância de pais e responsáveis manterem a vacinação em dia para evitar a propagação da doença e proteger a população.
Além dos casos em humanos, a detecção de macacos infectados indica a circulação ativa do vírus na região. A população é orientada a acionar a vigilância epidemiológica em caso de encontrar macacos mortos, possibilitando a realização de estudos e medidas preventivas. As regiões de Campinas, Socorro e Tuiuti são atualmente as mais afetadas, exigindo atenção redobrada e reforço das ações de controle.
A prioridade é conter o avanço da febre amarela e evitar que os números de infecção continuem a crescer. A vacinação continua sendo a principal arma contra a doença. Diante da gravidade da situação, as autoridades de saúde reforçam o chamado à população para que procure as unidades de saúde e garanta a imunização, protegendo a si e à comunidade.
Fonte: http://jovempan.com.br
