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Aenaria Resurge: Cidade Romana Submersa Revela Segredos Milenares na Itália

Uma antiga cidade romana, Aenaria, submersa há cerca de dois mil anos após uma erupção vulcânica, está revelando seus segredos em Ísquia, uma ilha vulcânica [...]

Uma antiga cidade romana, Aenaria, submersa há cerca de dois mil anos após uma erupção vulcânica, está revelando seus segredos em Ísquia, uma ilha vulcânica na Itália. Escavações subaquáticas revelam detalhes fascinantes sobre este porto comercial movimentado e possível posto militar.

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A cidade romana de Aenaria, submersa na Baía de Cartaromana, Ísquia, após uma erupção vulcânica por volta de 180 d.C., está sendo redescoberta através de escavações subaquáticas iniciadas em 2011. As explorações revelaram um próspero porto comercial com artefatos como moedas, ânforas, mosaicos e restos de um navio, desafiando a crença anterior de que a ilha não foi totalmente colonizada pelos romanos. Análises do chumbo encontrado indicam conexões comerciais com a Espanha, e a descoberta de vilas costeiras sugere uma área residencial vibrante próxima ao porto. As escavações continuam, buscando revelar mais detalhes sobre a vida dos antigos habitantes e solidificar a importância histórica de Aenaria no Mediterrâneo.

Localizada na Baía de Cartaromana, a cidade foi engolida pelo mar por volta do ano 180 d.C., quando o vulcão Cretaius entrou em erupção. Ao contrário da famosa destruição de Pompeia, pouco se sabe sobre este evento, e os vestígios físicos permaneceram ocultos por séculos.

Os primeiros indícios de Aenaria surgiram em 1972, com a descoberta de fragmentos de cerâmica e lingotes de chumbo. No entanto, as investigações iniciais não trouxeram resultados significativos, e o mistério persistiu por décadas. Em 2011, novas explorações revelaram um enorme píer da era romana, pavimentando o caminho para a redescoberta da cidade.

As escavações subsequentes trouxeram à luz moedas, ânforas, mosaicos, vilas costeiras e os restos de um navio. Aenaria, que antes existia entre a história e o mito, agora está transformando a compreensão do passado de Ísquia, oferecendo uma rara oportunidade de mergulhar em uma história há muito perdida.

Até recentemente, Ísquia era conhecida principalmente por sua herança grega, com a primeira colônia grega na península Itálica estabelecida ali por volta de 750 a.C.. Os romanos, que capturaram a ilha por volta de 322 a.C. e a renomearam Aenaria, deixaram menos vestígios visíveis, levando os estudiosos a acreditar que eles nunca a colonizaram totalmente, possivelmente devido à atividade vulcânica.

As descobertas atuais desafiam essa visão, revelando que Aenaria era um porto romano próspero, conectado a todo o Mediterrâneo. As escavações, financiadas por iniciativas locais, revelaram que Aenaria era mais do que apenas um assentamento temporário. Artefatos recuperados incluem equipamentos navais, como um poste de amarração de bronze em forma de cabeça de cisne, estilingues de chumbo e uma variedade de ânforas provenientes de diversas regiões do Mediterrâneo.

A análise do chumbo encontrado no sítio arqueológico revelou sua origem na Espanha, demonstrando a extensa rede comercial de Aenaria. Além disso, foram descobertas vilas costeiras, mosaicos, pentes de madeira e outros objetos cotidianos, indicando uma área residencial vibrante próxima ao porto.

As escavações continuam a cada verão, revelando mais detalhes sobre a vida dos antigos habitantes da ilha. A equipe espera encontrar as fundações da cidade residencial, solidificando ainda mais a importância de Aenaria na história do Mediterrâneo. Apesar dos desafios financeiros, o objetivo é compartilhar a história redescoberta de Aenaria com um público mais amplo, mostrando que, embora permanecesse escondida por séculos, sua importância histórica é inegável.

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