Levantamento do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) revela que o percentual de crianças e adolescentes acolhidos por menos de um ano e meio subiu de 58% para 74% desde 2020.
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Censo do MPRJ mostra que o tempo de acolhimento de crianças e adolescentes no Rio diminuiu. Em junho, 74% ficaram menos de 18 meses em instituições.
O tempo que crianças e adolescentes permanecem em acolhimento no Rio de Janeiro tem diminuído gradativamente, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ). O levantamento aponta que, em junho, 74% dos jovens ficaram acolhidos por menos de um ano e meio.
Raquel Madruga, do CAO Infância e Juventude/MPRJ, enfatiza que essa redução é observada desde o primeiro censo, realizado em 2008. Ela destaca que a medida está em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, que estabelece o prazo máximo de 18 meses para acolhimento, além de priorizar a convivência familiar e comunitária.
De acordo com o levantamento, a negligência familiar é a principal razão para o acolhimento de crianças e adolescentes, somando 703 casos. Em seguida, aparecem o abandono (162 casos), abusos físicos e psicológicos (120 ocorrências), situação de rua (101 casos) e abuso sexual ou suspeita (73 registros). Atualmente, 184 serviços de atendimento no estado do Rio acolhem 1.673 crianças e adolescentes.