O PIB do Brasil nunca voltou ao auge do crescimento médio de 11% ao ano de 1968 a 1973, mas agora enfrenta dificuldades para retornar à taxa de 10 anos atrás. Em 2014, a soma dos bens e serviços produzidos no país foi de US$ 2,46 trilhões, enquanto em 2024 o montante da produção foi de R$ 2,17 trilhões.
Os especialistas apontam que o comportamento do PIB nos últimos dez anos reflete as crises internas e os choques externos que o país atravessou no período. A crise econômica agravada em 2016 resultou em uma crise política, que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
A crise econômica e a pandemia da Covid-19 foram dois dos principais gargalos de crescimento do Brasil. Em 2020, ano da disseminação global do vírus, o PIB brasileiro afundou 3,3%. Além disso, os problemas estruturais, como a falta de investimento em educação e a ineficiência econômica, continuam a ser enfrentados pelo país.
A postura gastadora do governo também é apontada como um dos principais obstáculos para o crescimento sustentável do Brasil. Com um orçamento cada vez mais engessado e a impossibilidade de maiores investimentos em educação e ciência, o país continua a lutar para superar os desafios econômicos
