A série mostra o avanço do crime organizado, falhas no modelo atual e os desafios para mudar esse cenário. A violência tomou conta de regiões inteiras no Rio de Janeiro, onde cerca de 4 milhões de pessoas vivem sob controle ou influência de facções criminosas e milícias. Especialistas e agentes da área apontam os desafios e os caminhos possíveis para mudar esse cenário.
As áreas dominadas por grupos armados são marcadas pelo som constante da violência, com disputas entre tráfico e milícia que atravessam a rotina de milhares de moradores e paralisam o comércio, as escolas, a saúde e o transporte. Relatos de moradores mostram o medo diário diante de tiroteios e bloqueios de vias expressas.
A violência tem rosto e nome, como no caso de Fernando Guimarães, que perdeu o filho durante uma festa junina. Ele cobra punição aos responsáveis e critica a demora nos processos judiciais envolvendo agentes de segurança. Além disso, operações como a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão expõem falhas graves, como a prisão de cinco agentes do Batalhão de Choque suspeitos de furtar peças de veículos e fuzis.
A integração entre órgãos municipais, estaduais e federais é fundamental para coibir a entrada de armas e drogas no estado e reduzir os riscos à população. A Polícia Rodoviária Federal tem papel importante no monitoramento de estradas e rodovias, e a utilização de recursos especiais, como veículos blindados e aeronaves, é comum em operações
