O dólar iniciou a sexta‑feira em alta de 0,11%, cotado a R$ 5,4104 às 9h45, enquanto o Ibovespa abriu às 10h após a postura mais cautelosa do Banco Central, que fortaleceu o real e gerou leve ganho no índice. Os investidores permanecem atentos ao calendário econômico brasileiro e aos discursos de dirigentes do Federal Reserve, com dúvidas sobre o próximo corte da Selic e apostas menores para início de 2026.
O volume de serviços no Brasil avançou 0,3% em outubro em relação a setembro, mantendo nove meses consecutivos de crescimento e acumulando alta de 3,7% no período. O setor registrou atividade 20,1% acima do nível pré‑pandemia, atingindo o maior patamar histórico, e apresentou destaque para transportes (+1,0%) e outros serviços (+0,5%).
Nos Estados Unidos, Patrick Harker, Loretta Mester e Austan Goolsbee discursaram hoje, enquanto os futuros de Wall Street mostravam sinais mistos: Dow Jones +0,17%, S&P 500 –0,20% e Nasdaq –0,56% antes da abertura. O S&P 500 e o Dow Jones fecharam o pregão anterior em alta, impulsionados por tom menos restritivo do Fed, mas a Nasdaq recuou diante das previsões da Oracle para o setor de inteligência artificial.
As bolsas europeias operavam em alta, com Stoxx 600 +0,26%, DAX +0,31%, FTSE 100 +0,26% e CAC 40 +0,53%, enquanto investidores acompanhavam tensões entre Rússia e Ucrânia e discussões sobre ativos russos congelados. Na Ásia, os principais índices fecharam em alta: Nikkei +1,4% (50.836 pontos), Hang Seng +1,75% (25.976 pontos), Shanghai +0,41% (3.889 pontos) e CSI300 +0,63% (4.580 pontos), apoiados por indicações de medidas fiscais, monetárias e estabilização do setor imobiliário na China.
