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O equívoco da unificação da Previdência Social

Artigo critica a unificação da Previdência Social, apontando falhas na fiscalização e gestão de recursos, defendendo um estudo para o retorno dos institutos. [...]
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Foto: Arquivo/Agência Brasil

Unificação completará 60 anos com críticas à centralização e ineficiência.

Artigo critica a unificação da Previdência Social, apontando falhas na fiscalização e gestão de recursos, defendendo um estudo para o retorno dos institutos.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Um artigo critica a unificação da Previdência Social, que completará 60 anos, argumentando que a centralização implementada em 1966, durante o governo militar, resultou em ineficiência e falhas na fiscalização, fomentando escândalos e manipulação política. O texto defende um estudo para o possível retorno aos institutos de aposentadorias anteriores, como IAPB, IAPM e IAPC, que atendiam categorias profissionais específicas e apresentavam melhor controle. A modernização dos serviços públicos também é abordada, questionando o monopólio dos Correios e citando exemplos de privatização bem-sucedidas em outros países, como Portugal e Alemanha, além do caso da telefonia no Brasil. A crise nos Correios é apresentada como um indicativo da necessidade de mudança no modelo em busca de eficiência.

A unificação da Previdência Social completará 60 anos no próximo ano, sendo considerada um fracasso. Em 1966, durante o governo militar, decidiu-se fundir os institutos de aposentadorias com o objetivo de centralizar e padronizar as regras.

Antes de 1966, a Previdência Social era composta por diversos institutos, como IAPB, IAPM e IAPC, cada um atendendo categorias profissionais específicas. Na época, os serviços funcionavam bem, e a fiscalização inibia desvios e corrupção.

Atualmente, escândalos envolvendo o INSS são frequentes, impulsionados por indicações políticas e falhas no controle de recursos. A classe política frequentemente manipula situações em benefício próprio, como o recente parcelamento de dívidas das prefeituras com o INSS.

Como o INSS pode controlar os pagamentos de aposentadorias com segurança, considerando os desvios e a ineficiência na fiscalização? A sugestão é retornar aos institutos de aposentadorias anteriores à unificação, após um estudo aprofundado e consultas públicas.

Alternativas e Modernização

O artigo também aborda a questão dos serviços públicos, usando o exemplo dos Correios. Questiona se o serviço postal deve continuar sendo um monopólio da União, considerando a evolução tecnológica e a existência de diversas empresas de entrega.

A experiência de outros países, como Portugal e Alemanha, que privatizaram seus serviços postais, é mencionada.

A modernidade trouxe novas formas de comunicação, como e-mails e mensagens instantâneas, reduzindo o volume de cartas. Empresas privadas globais demonstram a viabilidade de operar redes logísticas complexas.

A privatização da telefonia no Brasil é citada como um exemplo de sucesso. As crises nos Correios brasileiros apontam para a necessidade de mudança do modelo, buscando eficiência e responsabilidade.

Artigo Correio do Estado por BENEDITO RODRIGUES DA COSTA.

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