Jeferson Nunes Ramos teve a pena diminuída após recurso, mas continua condenado por feminicídio.
Jeferson Nunes Ramos, condenado por matar e queimar sua namorada, teve sua pena reduzida de 38 anos para 33 anos após recurso.
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Jeferson Nunes Ramos, condenado pela morte de sua namorada Giseli Cristina Oliskowski, teve sua pena reduzida para 33 anos, 1 mês e 15 dias de reclusão, após um recurso de apelação. O crime ocorreu no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande.
Inicialmente, ele havia sido condenado a 38 anos e 3 meses.
O crime hediondo chocou a comunidade local. Giseli, mãe de quatro filhos menores, foi agredida e jogada viva em um poço, onde Jeferson ateou fogo em seu corpo.
A vítima morreu carbonizada. O caso foi classificado como feminicídio, devido à violência doméstica e à vulnerabilidade da vítima.
A defesa de Jeferson buscou a redução da pena com base na confissão espontânea, na readequação das causas de aumento da pena e na alegação de bis in idem. O Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS) acatou parcialmente o recurso, reconhecendo a atenuante da confissão.
Decisão do Tribunal
A 3ª Câmara Criminal do TJMS, após análise do recurso, deu parcial provimento, reduzindo a pena. No entanto, o tribunal manteve as causas de aumento da pena, como o uso de fogo e o fato de a vítima ser mãe de quatro filhos menores, reconhecendo a brutalidade do crime.
A decisão reafirma a gravidade do feminicídio, mas considera a confissão espontânea como um fator atenuante. Jeferson cumprirá a pena em regime inicial fechado.
O caso continua a gerar comoção e levanta debates sobre a violência contra a mulher e a aplicação da justiça em casos de feminicídio.
O crime ocorreu na residência de Jeferson, após uma discussão entre o casal. Vizinhos relataram ter ouvido brigas frequentes.
Após o crime, Jeferson confessou a agressão a seus sobrinhos, que acionaram a polícia. Ele alegou ter agredido Giseli após ser atacado com tapas.
