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Dólar fecha em R$ 5,35 após sinais de juros no Brasil e nos EUA

O dólar fechou em alta, cotado a R$ 5,35, influenciado por sinais de juros no Brasil e EUA e projeções do Boletim Focus. [...]

Alta da moeda reflete projeções do Focus e expectativa por discursos de Galípolo e Powell

O dólar fechou em alta, cotado a R$ 5,35, influenciado por sinais de juros no Brasil e EUA e projeções do Boletim Focus.

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O dólar fechou em alta de 0,43%, cotado a R$ 5,35, influenciado por sinais de juros no Brasil e nos EUA e pelas projeções do Boletim Focus, que indicou recuo nas previsões de inflação. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, defendeu uma postura conservadora para os juros, enquanto investidores aguardavam o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, sobre a política monetária americana. O Ibovespa acompanhou a cautela e fechou em queda de 0,29%, aos 158.611 pontos, em um dia de aversão ao risco nos mercados globais, com as bolsas americanas e europeias também registrando recuo.

O dólar subiu 0,43%, atingindo R$ 5,35 nesta segunda-feira, impulsionado por sinais de juros no Brasil e nos Estados Unidos e reagindo às projeções atualizadas do Boletim Focus. A moeda ganhou força durante o pregão, influenciando operações na B3 e refletindo avaliações sobre inflação e política monetária, com investidores buscando orientação sobre os próximos passos dos bancos centrais.

O Ibovespa caiu 0,29%, fechando aos 158.611 pontos, acompanhando a cautela trazida pelas discussões sobre juros. O mercado avaliou dados locais e internacionais, recebeu novas estimativas econômicas e ajustou posições ao longo da sessão.

As negociações mostraram menor apetite por risco e maior atenção à política monetária.

O Boletim Focus indicou recuo nas previsões de inflação para 2025 e 2026 e manteve estáveis as estimativas para 2027 e 2028. Os economistas projetaram avanço do PIB em 2025 e 2026 e preservaram a expectativa de Selic em 15% no fim de 2025.

As revisões sinalizaram menor pressão inflacionária e reforçaram avaliação sobre crescimento moderado.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que o mercado de trabalho segue aquecido, destacou um cenário econômico complexo e defendeu postura conservadora para os juros. Ele explicou que indicadores mostram sinais contraditórios, relatou dificuldade para mensurar os efeitos da política monetária e reforçou que a Selic deve permanecer em nível restritivo por período prolongado.

Ele acrescentou que o próximo movimento dos juros ainda não está definido.

O ambiente externo também pressionou o câmbio, elevou a busca por proteção e ampliou a atenção ao discurso do presidente do Fed, Jerome Powell. Os investidores aguardaram declarações sobre juros nos Estados Unidos, reagiram à fala de Donald Trump sobre a escolha do próximo dirigente do Fed e ajustaram posições antes do pronunciamento previsto para a noite.

As bolsas americanas fecharam em queda, refletiram novos dados econômicos e anteciparam repercussões do discurso de Powell. Os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuaram e mostraram realização de lucros após um mês positivo.

As praças europeias também caíram, sentiram impacto do setor de defesa e acompanharam negociações sobre possível cessar-fogo na Ucrânia.

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