Caso ocorreu na aldeia Te’y Kue, em Caarapó, e é investigado pela Polícia Civil.
A Polícia Civil investiga ameaças e lesão corporal após vídeo mostrar seguranças de aldeia intimidando e agredindo indígenas em Caarapó.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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A Polícia Civil de Caarapó abriu investigação sobre um caso de ameaça e lesão corporal ocorrido na aldeia Te’y Kue, envolvendo indígenas Kaiowá e Guarani. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra a intimidação de duas mulheres e dois rapazes.
Nas imagens, um segurança da comunidade exibe uma arma de choque, e uma adolescente e um jovem são agredidos com tapas. Outro indivíduo é atingido pela arma de choque.
A situação tensa teria começado após a morte por afogamento de dois adolescentes da aldeia. A acusação é que a família das vítimas no vídeo teria debochado da tragédia, o que aumentou a tensão. Um dos jovens falecidos era filho do capitão da aldeia.
Apuração e Repercussão
O capitão Anísio da Silva relatou que a jovem agredida estaria em área de “retomada” e que, ao ser abordada pelos seguranças, houve ameaças e o carro foi atacado. Na sede administrativa, a situação se agravou com ameaças de morte e acusações de “macumba”.
Anísio afirmou ter chamado a polícia para levar as vítimas para exame de corpo de delito, pois policiais não podem atuar na área reivindicada. Ele defende o uso da arma de choque para conter violência na aldeia, onde o uso de facas e foices é comum em conflitos.
O caso reacende o debate sobre a violência contra mulheres indígenas. O programa “Fortalecer para Cuidar” busca prevenir e proteger as indígenas, combatendo a violência psicológica, matrimonial e sexual, além de abordar a questão da gravidez na adolescência.
