Análise biométrica forense revelou que o preso era irmão do verdadeiro criminoso, que usava os dados civis do familiar.
A Polícia Federal evitou que um homem fosse preso injustamente em Foz do Iguaçu após identificar um erro de identidade.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
A Polícia Federal em Foz do Iguaçu, Paraná, impediu a manutenção de uma prisão injusta em outubro de 2025. Um homem foi detido em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela Justiça de São Paulo, pois seus dados civis coincidiam com os do procurado.
Durante a entrevista policial, o detido negou qualquer envolvimento no crime que motivou a ordem judicial. Desconfiada, a Polícia Federal aprofundou a análise do caso.
Identificação Forense
A PF realizou exames biométricos de comparação facial forense, com apoio do sistema prisional paulista, que forneceu os registros do verdadeiro custodiado. Os laudos comparativos revelaram que o homem preso em Foz do Iguaçu era, na verdade, irmão do autor do crime.
As investigações apontaram que o verdadeiro criminoso utilizava indevidamente os dados civis do familiar em três processos criminais em andamento em São Paulo, o que resultou na emissão equivocada do mandado.
Com base nos laudos, a Polícia Federal comunicou a Vara de Execução Penal em Campinas/SP, que revogou o mandado, determinou a correção dos registros judiciais e ajustou a qualificação do réu nos três processos ativos. A ação preservou a integridade do sistema de justiça e reafirmou a importância da identificação forense.
A Polícia Federal ressalta a importância da Identificação Forense como ferramenta essencial na proteção de direitos e na busca da verdade real.
