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Adolescentes fogem de alojamento e denunciam trabalho escravo em lavoura

Seis trabalhadores paraguaios, incluindo adolescentes, foram resgatados em Nova Andradina, após denúncia de condições análogas à escravidão em lavoura de mandioca. [...]

Trabalhadores paraguaios eram mantidos em condições degradantes em lavoura de mandioca em Nova Andradina.

Seis trabalhadores paraguaios, incluindo adolescentes, foram resgatados em Nova Andradina, após denúncia de condições análogas à escravidão em lavoura de mandioca.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Seis trabalhadores paraguaios, incluindo dois adolescentes, foram resgatados em Nova Andradina, Mato Grosso do Sul, em uma lavoura de mandioca no Assentamento Casa Verde, após denúncia de trabalho análogo à escravidão. Os trabalhadores, aliciados por um "gato", viviam em condições degradantes, sem saneamento básico, água potável ou equipamentos de proteção individual. Eles também não possuíam registro formal de trabalho e tinham a locomoção restrita. O caso foi encaminhado à Polícia Federal e ao Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul.

Seis trabalhadores paraguaios, incluindo dois adolescentes, foram resgatados pela Polícia Militar em uma lavoura de mandioca no Assentamento Casa Verde, em Nova Andradina, Mato Grosso do Sul. Eles eram mantidos em condições análogas à escravidão.

A descoberta ocorreu após a fuga e denúncia dos jovens.

Os trabalhadores eram submetidos a condições degradantes, sem equipamentos de proteção, registro formal ou liberdade de locomoção. O alojamento não possuía infraestrutura básica, com água imprópria para consumo e ausência de banheiros.

A operação foi realizada após denúncia. Os policiais encontraram os demais trabalhadores em atividade, cortando e limpando a plantação com facões e outras ferramentas, sem o uso de qualquer EPI (Equipamento de Proteção Individual). Nenhum deles tinha registro em carteira ou vínculo formal de trabalho. O responsável, identificado como “gato”, exercia funções de vigilância sobre o grupo.

Condições Precárias

Além de receberem menos do que brasileiros na mesma função, os paraguaios tinham a locomoção restrita. No alojamento, a equipe encontrou condições consideradas degradantes: cômodos improvisados, sem ventilação, banheiro ou saneamento básico.

A água disponível era imprópria para consumo e os trabalhadores faziam as necessidades em buracos cavados no mato.

A ocorrência foi encaminhada à Polícia Federal e o MPT-MS (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul) também foi acionado.

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