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PF identifica ‘prefeito tiktoker’ como chefe de esquema criminoso em Sorocaba

A Polícia Federal identificou Rodrigo Manga, prefeito de Sorocaba, como líder de organização criminosa que atuava na administração municipal, desviando mais de R$ 1,2 milhão. [...]

Rodrigo Manga (Republicanos) foi afastado do cargo por 180 dias durante a Operação Copia e Cola.

A Polícia Federal identificou Rodrigo Manga, prefeito de Sorocaba, como líder de organização criminosa que atuava na administração municipal, desviando mais de R$ 1,2 milhão.

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A Polícia Federal identificou o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), como líder de uma organização criminosa que desviava recursos da administração municipal. A Operação Copia e Cola afastou Manga do cargo por 180 dias, com base em investigações que apontam para corrupção e lavagem de dinheiro desde 2021. O esquema envolvia contratos de publicidade fictícios e empresas ligadas à esposa e ao cunhado do prefeito, totalizando mais de R$ 1,2 milhão desviados. A investigação também apura irregularidades em contratos da área da saúde, incluindo a contratação do Instituto de Atenção à Saúde e Educação.

A Polícia Federal identificou o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), como o chefe de uma organização criminosa que operava dentro da administração municipal. A conclusão consta no relatório que embasou seu afastamento do cargo por 180 dias, determinado pela Justiça Federal durante a Operação Copia e Cola.

Segundo a PF, o grupo é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro por meio de contratos públicos desde 2021. O relatório descreve Manga como o “líder e principal beneficiário” das práticas ilícitas, utilizando contratos de publicidade fictícios para legitimar o dinheiro desviado.

Parte desses contratos envolvia empresas ligadas à esposa e ao cunhado do prefeito.

Os investigadores detalham que os valores movimentados ultrapassaram R$ 1,2 milhão. Entre as empresas citadas estão a 2M Comunicação e Assessoria, de Sirlange Frate (esposa de Manga), e a Sim Park Estacionamento, de Marco Mott. Também foram identificados repasses a uma entidade religiosa ligada a familiares do prefeito.

Irregularidades na Saúde

Além da lavagem de dinheiro, a PF aponta irregularidades em contratos da área da saúde, incluindo a contratação direta do Instituto de Atenção à Saúde e Educação (antiga Aceni) para gerir unidades de pronto atendimento. Mensagens interceptadas indicam pressão do próprio prefeito para acelerar a assinatura de contratos emergenciais.

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