Lula abriu a COP30 com críticas a negacionistas e gastos militares, defendendo ação climática urgente e o papel do Brasil na agenda ambiental.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou a COP30 em Belém, Pará, com um discurso contundente que abordou desde a necessidade de combater o negacionismo climático até a crítica aos elevados gastos militares globais. Sem mencionar nomes, Lula fez alusões a Donald Trump e às gigantes da tecnologia, defendendo o multilateralismo como caminho para enfrentar os desafios ambientais.
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Lula destacou que sediar a conferência no coração da Amazônia é um desafio significativo, mas que o Brasil demonstrou ser capaz de organizar um evento dessa magnitude em uma região com complexidades logísticas. Ele enfatizou que o “impossível é não ter coragem de enfrentar desafios” e elogiou a população do Pará pela hospitalidade e organização.
Em sua fala, o presidente contrastou os investimentos em guerras com a necessidade de recursos para combater as mudanças climáticas, argumentando que é mais sensato investir na preservação do planeta do que em conflitos. Ele também criticou a desinformação disseminada pelas grandes plataformas digitais, afirmando que a COP30 será a “COP da verdade”, baseada na ciência e no multilateralismo.
Proposta de Conselho do Clima na ONU
Lula propôs a criação de um Conselho do Clima vinculado à Assembleia Geral da ONU, visando fortalecer a governança global em questões ambientais. Ele defendeu uma transição justa, com foco nas populações mais vulneráveis, e o reconhecimento do papel crucial dos povos indígenas e comunidades tradicionais na mitigação das mudanças climáticas.
