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PF combate quadrilha que fraudava pensões da UFRJ

A Polícia Federal deflagrou a Operação Capgras para desmantelar uma quadrilha que fraudava pensões e aposentadorias de servidores da UFRJ, causando prejuízo de R$ 1,2 [...]

Operação Capgras mira grupo que desviou R$ 1,2 milhão em pensões e aposentadorias de servidores da universidade.

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A Polícia Federal deflagrou a Operação Capgras para desmantelar uma quadrilha que fraudava pensões e aposentadorias de servidores da UFRJ, desviando R$ 1,2 milhão. Foram expedidos cinco mandados de prisão, com quatro suspeitos detidos no Rio de Janeiro, Nilópolis (RJ) e Mogi das Cruzes (SP), além do cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão, inclusive em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca. A investigação, iniciada após denúncia de um pensionista, revelou que o grupo utilizava documentos falsos para cadastrar beneficiários inexistentes e lavar o dinheiro ilegal, movimentando cerca de R$ 22 milhões em três anos, com indícios de repasse a uma facção criminosa. A PF apura se outros órgãos públicos também foram lesados.

A Polícia Federal deflagrou a Operação Capgras para desmantelar uma quadrilha que fraudava pensões e aposentadorias de servidores da UFRJ, causando prejuízo de R$ 1,2 milhão.

A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Capgras nesta quarta-feira, com o objetivo de desmantelar uma quadrilha especializada em desviar pensões e aposentadorias de servidores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foram expedidos cinco mandados de prisão, com quatro indivíduos já detidos no Rio de Janeiro, Nilópolis (RJ) e Mogi das Cruzes (SP).

Além das prisões, a PF cumpriu 23 mandados de busca e apreensão. Na residência do principal suspeito, em Mogi das Cruzes, foi encontrada uma estação de trabalho utilizada para as atividades criminosas, além de computadores, documentos e planilhas detalhando as ações da quadrilha.

Em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, no Rio, foram apreendidos dinheiro em espécie, joias, relógios de luxo, veículos, celulares, uma máquina de contar dinheiro e documentos.

A investigação teve início após a denúncia de um pensionista da UFRJ, que identificou a inclusão de um filho inexistente como beneficiário em sua pensão. A universidade realizou uma auditoria interna e identificou diversos casos semelhantes, encaminhando a denúncia à Polícia Federal.

Detalhes da Fraude

As investigações revelaram que a quadrilha utilizava documentos falsos para cadastrar beneficiários inexistentes e receber os benefícios de servidores já falecidos. Estima-se que o prejuízo causado à UFRJ seja de R$ 1,2 milhão.

A PF apura se outros órgãos públicos também foram lesados pelo grupo.

Durante a investigação, a PF identificou outros crimes cometidos pela quadrilha, como golpes bancários e fraudes em benefícios da previdência social. O grupo utilizava laranjas e empresas de fachada para lavar o dinheiro ilegal, movimentando cerca de R$ 22 milhões em três anos.

Há indícios de que parte desse dinheiro foi repassada a integrantes de uma facção criminosa no Rio de Janeiro.

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