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Promotores recomendam agência nacional anti-máfia para frear atentados

Promotores em SP defendem agência nacional anti-máfia para integrar polícias e órgãos de controle, além de endurecer legislação contra o crime organizado. [...]

Proposta visa coordenar esforços de polícias e órgãos de fiscalização contra o crime organizado.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Promotores em São Paulo, incluindo Lincoln Gakiya e o Procurador-geral Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, propõem a criação de uma agência nacional anti-máfia para integrar polícias, Receita Federal e Coaf no combate ao crime organizado, como o PCC, considerado a primeira máfia brasileira. A proposta visa também endurecer a legislação, agilizar a expropriação de bens de criminosos e proteger autoridades e testemunhas. A iniciativa surge após a Operação Recon, que prendeu membros do PCC por monitorarem autoridades e planejarem atentados, incluindo contra o senador Sergio Moro, além de suspeitas de envolvimento no assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz. A operação cumpriu mandados em várias cidades, apreendendo drogas, veículos e dinheiro.

Promotores em SP defendem agência nacional anti-máfia para integrar polícias e órgãos de controle, além de endurecer legislação contra o crime organizado.

O promotor Lincoln Gakiya e o Procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, defenderam a criação de uma agência nacional anti-máfia. A proposta visa integrar as polícias, a Receita Federal e o Coaf no combate ao crime organizado.

Em entrevista coletiva, as autoridades também apoiaram o endurecimento da legislação, a expropriação mais rápida de bens de criminosos e a criação de uma estrutura de proteção para autoridades e testemunhas.

Gakiya afirmou que o PCC é a primeira máfia brasileira, com infiltrações no poder político, em negócios lícitos e no sistema financeiro. “Eles usam estratégias de controle de território e de intimidação de autoridades”, explicou.

Operação Recon

A coletiva ocorreu após a Operação Recon, que prendeu membros do PCC que monitoravam Gakiya e Roberto Medina, coordenador de presídios. A operação cumpriu mandados em várias cidades, apreendendo drogas, veículos e dinheiro.

Segundo o MP-SP, os criminosos mapeavam os hábitos das autoridades, demonstrando a periculosidade da organização. A célula operava com divisão de tarefas, dificultando a detecção do plano.

O grupo planejava atentados contra autoridades e resgates, e já atuou no assassinato de agentes penitenciários e em planos contra o senador Sergio Moro. Há suspeitas de envolvimento no assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz.

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