Estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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O mercado financeiro reduziu a previsão para a inflação (IPCA) para 4,70% este ano, segundo o boletim Focus do Banco Central.
A previsão do mercado financeiro para o IPCA, a inflação oficial do país, diminuiu de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa consta do boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central com as expectativas de instituições financeiras.
Para 2026, a projeção da inflação também apresentou uma leve queda, passando de 4,28% para 4,27%. As previsões para 2027 e 2028 são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.
A estimativa para este ano ainda se encontra acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos (ou seja, entre 1,5% e 4,5%).
Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros (Selic), atualmente fixada em 10,5% ao ano. A intenção do Copom é manter a taxa atual por um período prolongado para assegurar o cumprimento da meta de inflação. A expectativa dos analistas é que a Selic encerre 2025 em 10,5% ao ano, com quedas graduais nos anos seguintes.
Impacto da Selic
O aumento da Selic busca conter a demanda e, consequentemente, os preços, pois juros mais altos encarecem o crédito e incentivam a poupança. Por outro lado, a redução da Selic tende a baratear o crédito, estimulando a produção e o consumo, mas diminuindo o controle sobre a inflação.
O boletim Focus também revisou a estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2024, de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o PIB ficou em 1,8%.