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Ex-auditor fiscal é preso por forjar a própria morte para escapar da prisão

Arnaldo Augusto Pereira, ex-auditor fiscal, foi preso após simular a própria morte para evitar o cumprimento de pena por corrupção. [...]

Arnaldo Augusto Pereira, condenado por corrupção, pagou R$ 45 mil por atestado de óbito falso na Bahia.

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O ex-auditor fiscal da Prefeitura de São Paulo, Arnaldo Augusto Pereira, foi preso em Mucuri, Bahia, após forjar a própria morte para escapar de 43 anos de prisão por corrupção. Arnaldo, condenado por envolvimento na Máfia do ISS e recebimento de propina, pagou R$ 45 mil por uma certidão de óbito falsa. A farsa foi descoberta devido a inconsistências no atestado, e o STJ analisará a reversão da extinção da punibilidade. Além das condenações anteriores, Arnaldo responderá por falsificação de documento.

Arnaldo Augusto Pereira, ex-auditor fiscal, foi preso após simular a própria morte para evitar o cumprimento de pena por corrupção.

Um ex-auditor fiscal da Prefeitura de São Paulo, Arnaldo Augusto Pereira, foi preso em Mucuri, Bahia, após ser descoberto que ele forjou a própria morte para escapar de condenações por corrupção. A prisão ocorreu durante uma operação policial acompanhada com exclusividade pelo Fantástico.

Arnaldo, que também foi subsecretário de arrecadação da capital paulista, é acusado de receber propina de fiscais envolvidos na Máfia do ISS, um esquema que movimentou cerca de R$ 1 bilhão. Ele também foi condenado por receber propina para liberar a construção de um condomínio em Santo André.

No total, suas condenações somam 43 anos de prisão.

Para evitar a prisão, Arnaldo pagou R$ 45 mil por uma certidão de óbito falsa. O documento foi usado para extinguir sua punição em um dos casos, mas promotores desconfiaram da morte repentina e inconsistências no atestado, como o local do óbito e enterro.

A Descoberta da Farsa

A polícia descobriu que Arnaldo havia se mudado e, após monitoramento, o prendeu quando tentava fugir. Ele confessou ter pago pela certidão falsa e admitiu o crime.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou que vai analisar o caso para reverter a extinção da punibilidade. Arnaldo agora responderá por falsificação de documento, além dos crimes de corrupção pelos quais já foi condenado.

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