Ônibus de turismo tombou na Serra dos Ventos, entre Paranatama e Saloá; PRF investiga as causas do acidente
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Subiu para 16 o número de mortos no acidente com um ônibus de turismo na BR-423, entre Paranatama e Saloá, em Pernambuco. PRF investiga as causas da colisão.
Em Pernambuco, subiu para 16 o número de mortos após um grave acidente envolvendo um ônibus de turismo na BR-423, entre os municípios de Paranatama e Saloá. Segundo a PRF, o ônibus, que levava mais de 30 passageiros, acessou a contramão e atingiu rochas às margens da rodovia.
Na sequência, o condutor conseguiu retornar ao sentido correto, mas colidiu novamente em um barranco de areia antes de tombar. O trecho é conhecido como Serra dos Ventos. O acidente aconteceu na noite dessa sexta-feira (17).
A Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que, dos 16 corpos, 10 foram levados para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, e seis para a sede do órgão, em Recife. Entre as vítimas, estão 11 mulheres, quatro homens e uma pessoa cujo gênero não foi divulgado.
Ainda segundo a PRF, alguns passageiros foram arremessados do veículo, indicando que parte deles poderia estar sem cinto de segurança. O número exato de feridos ainda não foi confirmado. Os feridos foram encaminhados para unidades de saúde nos municípios de Paranatama, Iati e Garanhuns. O Hospital Regional Dom Moura (HRDM), em Garanhuns, recebeu 17 pacientes, dos quais dois estão em estado grave e os demais permanecem em observação.
De acordo com o policial rodoviário Luciano Holanda, chefe de Policiamento e Fiscalização da PRF em Garanhuns, o ônibus era fretado, contava com autorização válida para transporte e foi contratado especificamente para essa viagem. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas pela Polícia Civil e pelo Instituto de Criminalística.
A empresa baiana BF Turismo, responsável pela viagem, informou que os passageiros são das cidades de Monte Azul, Porteirinha e Janaúba, em Minas Gerais; e Urandi, Caetité, Caculé, Boquira, Rio do Pires, Dom Basílio, Barra da Estiva, Aracatu e Vila Mariana, na Bahia. A identificação será feita por meio de fichas papiloscópicas, que contêm dados como impressões digitais, nome, filiação e RG, enviadas pelos institutos de identificação dos estados.