SES divulgou atualização sobre casos de intoxicação por metanol no estado; investigação da PF apura importação e distribuição da substância
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Mato Grosso do Sul registra um óbito e um caso suspeito de intoxicação por metanol em Campo Grande, segundo atualização da SES. PF investiga importadores e distribuidores.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul informou, nesta sexta-feira (17), que Campo Grande registra um óbito e um caso suspeito de intoxicação por metanol. A pasta descartou oito casos em municípios como Sidrolândia e Dourados, além de um óbito de um jovem de 21 anos ocorrido no início de outubro, após análise da Polícia Científica.
No Brasil, segundo o último boletim divulgado na quarta-feira (15), foram confirmadas oito mortes e 41 casos de intoxicação pela substância. O país contabiliza 107 notificações de suspeitas e dez mortes. A Polícia Federal (PF) deflagrou, na quinta-feira (16), a Operação Alquimia, que investiga importadores e distribuidores de metanol nos municípios de Caarapó, Campo Grande e Dourados.
De acordo com Alexandre Moretti, médico e responsável clínico do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Mato Grosso do Sul (Ciatox-MS), é preciso atenção aos sintomas que se prolongam após o consumo de bebidas alcoólicas. O médico explica que sintomas de intoxicação alcoólica duram, no máximo, 24 horas. A persistência da ressaca, especialmente com sintomas visuais, pode indicar intoxicação por metanol.
O metanol é uma substância tóxica utilizada em combustíveis e solventes industriais, que pode contaminar bebidas alcoólicas como vodka, gim e uísque. Após a ingestão, o metanol pode provocar acidose metabólica grave, levando à cegueira irreversível, danos neurológicos e até a morte. A dose letal estimada é de 30 a 40 ml.