PUBLICIDADE

PGR quer prosseguir apuração sobre atuação de Bolsonaro na PF

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou ao STF a reabertura do inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro. [...]

Paulo Gonet pede ao STF reabertura de inquérito sobre suposta interferência na Polícia Federal durante o governo anterior.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Resumo rápido gerado automaticamente

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou ao STF a reabertura do inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta interferência na Polícia Federal. A investigação, arquivada em 2022, ganhou notoriedade após a demissão de Sergio Moro, que alegou interferência na substituição do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo. A PGR considera imprescindível apurar as possíveis interferências, mencionando mensagens trocadas entre Moro e Bolsonaro em 2020. A PGR também solicitou que a PF investigue a possível ligação da suposta interferência com as apurações sobre a Abin Paralela, a disseminação de desinformação e o uso da estrutura do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou ao STF a reabertura do inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou nesta quarta-feira (15) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a reabertura do inquérito da Polícia Federal que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro, sob acusação de suposta interferência na corporação. A análise do pedido será feita pelo ministro Alexandre de Moraes.

A investigação, que havia sido arquivada em março de 2022 pela própria PF durante o governo do ex-presidente, concluiu que não houve ingerência política. O caso ganhou notoriedade após a demissão do então ministro da Justiça, Sergio Moro, que insinuou interferência na PF por meio da substituição do diretor-geral Maurício Valeixo.

De acordo com a PGR, é imprescindível apurar se houve interferências nas investigações, mencionando conversas de WhatsApp trocadas entre Moro e Bolsonaro em 2020. Em uma das mensagens, datada de 22 de abril de 2020, Bolsonaro teria confirmado a Moro a demissão de Valeixo e, no dia seguinte, compartilhado notícias sobre investigações da PF contra deputados que o apoiavam.

A PGR também solicitou que a PF investigue a possível ligação da suposta interferência com as apurações sobre a Abin Paralela, a disseminação de desinformação e o uso da estrutura do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O inquérito busca determinar se a estrutura do Estado foi utilizada para obter dados sensíveis de forma irregular.

Leia mais

Rolar para cima