Estado registra ocorrências em quatro municípios; autoridade de saúde alerta para consumo de bebidas de origem duvidosa.
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A Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES-RJ) elevou para cinco o número de casos suspeitos de intoxicação por metanol, abrangendo quatro municípios. A pasta reforça o alerta.
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES-RJ) investiga o aumento para cinco do número de casos suspeitos de intoxicação por metanol, distribuídos em quatro municípios do estado há pouco mais de uma semana. As ocorrências foram identificadas em São Pedro da Aldeia, com dois registros, além de Cabo Frio, Niterói e São João de Meriti, cada um com um caso.
Apesar do alerta, a pasta esclarece que, de um total de dezoito casos inicialmente investigados, treze foram descartados, e ainda não há confirmações da doença no Rio de Janeiro.
A secretária estadual de Saúde, Claudia Mello, sublinha a importância da cautela. Ela destaca que o cenário atual é favorável e que os profissionais de saúde estão preparados para atender possíveis intoxicações, mas ressalta a necessidade de a população se informar e tomar precauções. O metanol, um solvente de uso industrial, não é apropriado para consumo humano. Sua ingestão leva o organismo a transformá-lo em substâncias ainda mais tóxicas, capazes de provocar danos severos, como a cegueira e, em situações mais graves, o óbito.
Os principais sinais de intoxicação incluem visão turva ou perda total da visão, acompanhados de mal-estar geral, como náuseas, vômitos, dores abdominais e sudorese.
Para evitar riscos, a SES-RJ aconselha a população a reduzir o consumo de bebidas alcoólicas destiladas e a evitar produtos de origem duvidosa ou sem rótulos de segurança. Misturas caseiras e licores artesanais, que podem conter resíduos de metanol pela falta de controle na destilação, também devem ser evitados. Em caso de identificação de sintomas, a recomendação é buscar atendimento médico imediato e contatar o Disque-Intoxicação da Anvisa, no número 0800 722 6001, ou um Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) local. É fundamental também orientar possíveis contatos que tenham consumido a mesma bebida a procurar um serviço de saúde, pois a demora no diagnóstico e tratamento pode agravar o quadro.