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Filho acusa Santa Casa de negligência após mãe, de 87 anos, morrer pedindo ar em Campo Grande

Sebastião Ronei Souza, filho de Cleida Ramona Sousa Ribeiro, de 87 anos, acusa a Santa Casa de Campo Grande de negligência médica após a morte [...]

Sebastião Ronei Souza afirma que Cleida Ramona Sousa Ribeiro faleceu sem tratamento adequado para pneumonia, após equipe médica recusar exames e antibióticos.

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Sebastião Ronei Souza acusa a Santa Casa de Campo Grande de negligência médica após a morte de sua mãe, Cleida Ramona Sousa Ribeiro, de 87 anos, que faleceu pedindo ar. O filho alega que a equipe médica se recusou a realizar exames e fornecer antibióticos para tratar uma possível pneumonia, mesmo com a idosa apresentando sintomas como tosse, febre e chiado no peito. Cleida Ramona havia sido internada duas vezes, a última delas por problemas respiratórios que se agravaram até o óbito. Sebastião Ronei planeja entrar com uma ação judicial contra a instituição e aguarda o atestado de óbito.

Sebastião Ronei Souza, filho de Cleida Ramona Sousa Ribeiro, de 87 anos, acusa a Santa Casa de Campo Grande de negligência médica após a morte da mãe, que pedia ar.

Sebastião Ronei Souza, de 48 anos, acusa a Santa Casa de Campo Grande de negligência médica após sua mãe, Cleida Ramona Sousa Ribeiro, de 87 anos, falecer na madrugada da última quarta-feira (8), enquanto pedia por ar. O caso, ocorrido na capital sul-mato-grossense, levanta questões sobre o atendimento prestado à idosa, que, segundo o filho, teve exames e antibióticos para uma possível pneumonia recusados pela equipe médica.

A idosa apresentava um quadro de tosse persistente, chiado no peito, febre e convulsões. Diante da piora, o filho solicitou a realização de exames, como raio-x, e a manutenção de um tratamento antibiótico, suspeitando de pneumonia. Contudo, ele afirma que os profissionais de saúde se recusaram a investigar a condição pulmonar e suspenderam a medicação.

Cleida Ramona havia dado entrada na unidade hospitalar pela primeira vez em 28 de agosto, em decorrência de suspeitas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infecção urinária. Após um período de 20 dias de internação, ela recebeu alta em setembro. No entanto, apenas dois dias após deixar o hospital, a paciente manifestou novos problemas respiratórios, o que a levou a uma segunda internação, iniciada em 22 de setembro e que se estendeu até a data de seu falecimento, em 8 de outubro.

Durante a segunda permanência no hospital, a condição de Cleida se agravou progressivamente. Sebastião Ronei relata que, mesmo com a mãe visivelmente sufocando e pedindo por ar, os exames solicitados não foram realizados. Uma médica teria, inclusive, afirmado que a paciente “não tinha jeito” e que a conduta médica não mudaria, mesmo que a pneumonia fosse comprovada, não retornando com os antibióticos.

Em um registro em vídeo feito por Ronei antes do óbito, é possível ouvir a voz de Cleida pedindo ar, um testemunho que o filho considera crucial para sua denúncia. Para ele, a ausência de um tratamento adequado para a suposta pneumonia foi a causa da morte da mãe. Ele aguarda a emissão do atestado de óbito, prevista para esta terça-feira (9), e planeja ingressar com uma ação judicial contra a instituição de saúde, convicto de que a vida de sua mãe poderia ter sido preservada.

A instituição de saúde foi contatada para se manifestar sobre as acusações e o atendimento prestado à paciente, e as autoridades aguardam um posicionamento oficial.

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