Ancelotti defende período de experimentação na seleção brasileira para a Copa de 2026

Técnico italiano busca equilíbrio entre tática e talento individual, com foco em sistemas de jogo e comprometimento coletivo.

O técnico Carlo Ancelotti afirmou que a seleção brasileira está em fase de experimentação para a Copa do Mundo de 2026, buscando equilíbrio entre tática e talento individual.

O técnico italiano Carlo Ancelotti enfatizou a importância do período de experimentação para a seleção brasileira, visando a Copa do Mundo de 2026, em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (13), um dia antes do confronto contra o Japão em Tóquio. Ancelotti ressaltou que os atletas devem atuar com a mentalidade de que a equipe ainda busca a melhor configuração, explorando inclusive diferentes sistemas de jogo para o Mundial.

Segundo o comandante, a concorrência saudável dentro do elenco é um fator positivo para a motivação individual dos jogadores. Embora um time bem definido seja crucial para a Copa de 2026, neste momento, a avaliação de como distintos sistemas funcionam apresenta-se como uma estratégia eficaz. A seleção brasileira enfrentará o Japão a partir das 7h30 (horário de Brasília) da próxima terça-feira (14) no Estádio de Tóquio.

Em decorrência dessa filosofia, Ancelotti planeja escalar uma equipe significativamente diferente daquela que goleou a Coreia do Sul por 5 a 0 na última sexta-feira (10). A expectativa é que o esquema tático mude do 4-2-4 para o 4-3-3, com a provável formação inicial composta por Hugo Souza; Paulo Henrique, Fabrício Bruno, Lucas Beraldo e Carlos Augusto; Casemiro, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Luiz Henrique, Vinicius Júnior e Gabriel Martinelli.

O técnico reiterou sua visão de que a seleção brasileira deve aliar a busca por um futebol esteticamente agradável com o empenho e o comprometimento dos jogadores. Para Ancelotti, a beleza do jogo não se restringe apenas à qualidade individual, abundante nos atletas brasileiros, mas também se manifesta no esforço coletivo. Ele concluiu que o “jogo bonito” envolve tanto o desempenho com a bola quanto a dedicação sem ela, considerando este último um aspecto fundamental do esporte.