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CPMI enfrenta impasse com ex-presidente do INSS em depoimento nesta segunda-feira

O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, recusou-se a responder perguntas do relator da CPMI nesta segunda-feira, gerando um impasse e suspensão da sessão. [...]

Alessandro Stefanutto invocou habeas corpus e recusou-se a responder a questionamentos do relator, gerando suspensão da sessão

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A CPMI que investiga desvios em descontos de aposentados e pensionistas foi suspensa após o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, amparado por habeas corpus do STF, recusar-se a responder perguntas do relator, deputado Alfredo Gaspar. Stefanutto alegou que as perguntas configuravam "julgamento prévio", gerando um impasse sobre o direito de não autoincriminação. Após negociações, a sessão foi retomada com o acordo de que perguntas não incriminatórias seriam respondidas, e Stefanutto detalhou sua trajetória no serviço público. O ex-presidente defendeu a atuação dos servidores do INSS e afirmou que sua gestão não possuía pontos questionáveis em relação aos descontos associativos.

O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, recusou-se a responder perguntas do relator da CPMI nesta segunda-feira, gerando um impasse e suspensão da sessão.

Após a recusa do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, em responder a questionamentos do relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) foi suspensa nesta segunda-feira (13) para que a defesa e a presidência do colegiado chegassem a um entendimento. O direito de Stefanutto de não se autoincriminar foi garantido por um habeas corpus concedido pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A CPMI investiga desvios relacionados a descontos associativos de aposentados e pensionistas, um tema sensível que levou à exoneração de Stefanutto em abril, após a Operação Sem Desconto da Polícia Federal e Controladoria-Geral da União.

O impasse surgiu quando Stefanutto se negou a responder sobre seu início no serviço público, argumentando que a pergunta do relator configurava um “julgamento prévio”. O deputado Gaspar chegou a alertar sobre a possibilidade de um pedido de prisão por falso testemunho, caso a pergunta não fosse incriminatória.

Após um breve recesso e tratativas, os trabalhos foram retomados com o acordo de que perguntas não incriminatórias seriam respondidas. Stefanutto então detalhou sua trajetória, afirmando ter ingressado no serviço público em 1992, atuando na Receita Federal antes de se tornar procurador autárquico do INSS em 2000.

Antes da controvérsia, Stefanutto havia defendido a atuação dos servidores do INSS, chamando-os de “heróis”, e expressou disposição em discutir os descontos associativos. Ele enfatizou que sua gestão não possuía pontos questionáveis nesse aspecto, mencionando as ações de auditoria para investigar os desvios.

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