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Financiamento da casa própria: Caixa anuncia novas condições

A Caixa Econômica Federal implementou novas regras para o crédito habitacional, tornando a compra da casa própria mais acessível. As medidas visam injetar R$ 20 [...]

Medidas visam ampliar acesso ao crédito habitacional e injetar R$ 20 bilhões no mercado imobiliário

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A Caixa Econômica Federal anunciou novas condições para o crédito habitacional, visando injetar R$ 20 bilhões no mercado imobiliário e financiar 80 mil imóveis até o fim de 2025. As mudanças incluem o aumento da cota máxima de financiamento para 80% do valor do imóvel e a elevação do teto para imóveis financiáveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) para R$ 2,25 milhões. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderá ser utilizado para financiar imóveis de até R$ 2,25 milhões, ampliando as opções para os compradores. A Caixa, responsável por cerca de 70% dos financiamentos habitacionais no país, testará o novo modelo até o final de 2026, com operação plena prevista para 2027.

A Caixa Econômica Federal implementou novas regras para o crédito habitacional, tornando a compra da casa própria mais acessível. As medidas visam injetar R$ 20 bilhões no setor.

A Caixa Econômica Federal implementou, a partir desta segunda-feira (13), novas regras para o crédito habitacional, visando tornar a compra da casa própria mais acessível. A iniciativa deve injetar R$ 20 bilhões no mercado imobiliário nacional e financiar 80 mil novos imóveis até o fim do próximo ano, impulsionando o setor e beneficiando milhares de famílias.

Entre as principais mudanças, destaca-se o aumento da cota máxima de financiamento para 80% do valor do imóvel. Anteriormente, o limite era de 70%, o que exigia uma entrada maior dos compradores. Com a alteração, a instituição financeira permite que o montante inicial a ser desembolsado seja menor, facilitando a aquisição para quem busca o primeiro imóvel ou está próximo de concretizar a compra. Por exemplo, em um imóvel de R$ 500 mil, a entrada cai de R$ 150 mil para R$ 100 mil.

Outra medida significativa é a elevação do teto para imóveis financiáveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). O limite foi ampliado de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões. Essa atualização expande o alcance das condições especiais e juros mais baixos do SFH, que agora podem ser aplicados a propriedades de valor mais elevado. Famílias com renda mensal acima de R$ 12 mil são um dos públicos mais beneficiados por essas mudanças, pois antes enfrentavam mais dificuldades para acessar crédito habitacional fora das taxas de mercado.

O uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também ganha maior flexibilidade. Com o novo teto do SFH, o FGTS pode ser utilizado para financiar imóveis de até R$ 2,25 milhões, seja como parte da entrada, para amortizar o saldo devedor (reduzindo parcelas ou prazo) ou para pagar parte das prestações mensais. As regras se aplicam tanto a imóveis novos quanto usados, desde que respeitem os limites do SFH.

A Caixa, que responde por cerca de 70% dos financiamentos habitacionais no país, será a principal operadora deste novo modelo. O formato passará por uma fase de teste até o final de 2026. Caso se mostre eficaz na ampliação da oferta de crédito imobiliário e na redução de custos, a operação plena está prevista para 2027. Além disso, há um período de transição nas regras de uso de recursos da poupança, com a diminuição gradual dos depósitos compulsórios e a possibilidade de até 100% do dinheiro aplicado ser destinado ao crédito habitacional após janeiro de 2027. Para quem deseja simular o financiamento, a instituição oferece uma ferramenta online em sua página oficial.

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