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Música clássica: Projeto de 30 anos abre portas para jovens em regiões vulneráveis do Rio de Janeiro

Um projeto social no Rio de Janeiro oferece aulas gratuitas de música clássica para crianças e jovens em áreas vulneráveis há 30 anos, promovendo cidadania [...]

Iniciativa oferece aulas gratuitas, reforço escolar e letramento racial em comunidades cariocas e cidades vizinhas.

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Há 30 anos, a Ação Social pela Música do Brasil (ASMB) oferece aulas gratuitas de música clássica para jovens de 6 a 18 anos em comunidades vulneráveis do Rio de Janeiro e cidades vizinhas, como Cidade de Deus, Complexo do Alemão e Petrópolis. O projeto, que inclui reforço escolar e letramento racial, visa formar cidadãos e afastá-los de riscos, segundo Gutemberg Mendes, coordenador do polo no Complexo do Alemão. Aluna do projeto, Ana Julia Mattos, de 14 anos, afirma que a iniciativa transformou sua vida e a auxiliou nos estudos. As inscrições estão abertas mediante apresentação de documentos e comprovante de matrícula escolar para menores de idade.

Um projeto social no Rio de Janeiro oferece aulas gratuitas de música clássica para crianças e jovens em áreas vulneráveis há 30 anos, promovendo cidadania e desenvolvimento educacional.

A Ação Social pela Música do Brasil (ASMB) oferece oficinas gratuitas de música de concerto, transformando a realidade de crianças e jovens em áreas vulneráveis do Rio de Janeiro há cerca de 30 anos. A iniciativa visa o exercício da cidadania através da arte em diversas comunidades, como Cidade de Deus, Complexo do Alemão, Vila Isabel, Rocinha e Rio das Pedras, além de atuar em São Gonçalo e Petrópolis.

O projeto abrange jovens de 6 a 18 anos, proporcionando aulas de instrumentos clássicos, como violino, contrabaixo e saxofone, peças fundamentais em orquestras. Além da formação musical, a ASMB complementa o desenvolvimento dos alunos com reforço escolar para aqueles até o 5º ano do ensino fundamental e lições dedicadas ao letramento racial, ampliando o escopo educacional da ação.

Gutemberg Mendes, coordenador do polo no Complexo do Alemão, ressalta o duplo benefício do programa. Ele enfatiza que, “por meio da música, conseguimos tirá-los do convívio das coisas perigosas das ruas”, evidenciando o papel protetivo da iniciativa. Mendes complementa que o projeto não apenas forma músicos, mas também cidadãos mais conscientes e preparados para as oportunidades externas.

A estudante Ana Julia Mattos, de 14 anos, que participa das aulas desde os 9, confirma o impacto positivo. Ela relata que o projeto lhe trouxe responsabilidades e a auxiliou significativamente na escola. “Mudou muito a minha vida, de verdade. Eu não conhecia sobre o projeto, não conhecia sobre a música, e essa oportunidade me trouxe conhecimento”, afirma Ana Julia, destacando a transformação pessoal e educacional.

Para os interessados em integrar o programa, as inscrições requerem identidade, CPF e comprovante de residência, a serem apresentados nos polos locais. Para menores de idade, é mandatório que estejam matriculados na escola, e seus responsáveis devem apresentar documentos de identificação juntamente com uma declaração escolar.

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