Desempenho robusto em 2024 destaca a força do agronegócio e da indústria em mercados globais
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Mato Grosso do Sul consolida sua posição como um dos principais estados exportadores do Brasil, alcançando mais de 120 países com uma vasta gama de produtos agroindustriais e florestais.
Mato Grosso do Sul consolidou sua posição como um dos principais polos exportadores do Brasil, alcançando um volume de US$ 7,5 bilhões em 2024 e expandindo suas relações comerciais para mais de 120 nações.
O dinamismo do setor produtivo sul-mato-grossense, que projeta o estado como o terceiro com maior crescimento do PIB em 2025, com 5,3%, conforme análise da Resenha Regional de um banco nacional, tem impulsionado essa performance. Segundo Jaime Verruck, secretário de Desenvolvimento Econômico, o cenário demonstra a força e a diversificação das vendas externas, mesmo diante de incertezas no comércio internacional, o que reforça a competitividade regional.
Entre os principais produtos que alavancam essa expansão, destacam-se a soja em grãos, respondendo por aproximadamente US$ 3,68 bilhões, os produtos florestais, com US$ 2,67 bilhões, e as carnes, que somaram US$ 1,71 bilhão. A China figura como o maior parceiro, absorvendo 47,09% das exportações, seguida pela União Europeia (11,89%) e pelos Estados Unidos (5,71%). Para a China, em particular, o estado exporta mais de 5,6 milhões de toneladas de soja, além de celulose e carne bovina.
A relevância de Mato Grosso do Sul também se manifesta em seu papel como quarto maior produtor e exportador de carne bovina do país, com um rebanho de 3,96 milhões de cabeças. No segmento de produtos florestais, o estado é o segundo maior produtor e líder em exportação, cultivando 1,75 milhão de hectares de eucalipto, seringueira e pinus. Além disso, é o terceiro maior exportador de etanol do Brasil, com vendas de US$ 98 milhões para 35 países distintos.
A sustentação desse crescimento advém de investimentos estratégicos em infraestrutura logística, como a Rota Bioceânica e a Rota da Celulose, e de políticas voltadas para a transição energética e agricultura sustentável, com o objetivo de tornar o estado “Carbono Neutro”. Tais iniciativas contribuem para a geração de emprego e renda em diversas localidades, atraindo investimentos e fortalecendo a balança comercial.
O desenvolvimento econômico gerado pelas exportações tem se interiorizado, beneficiando municípios como Campo Grande, Dourados, Corumbá, Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo. Essas cidades se consolidam como polos de produção, processamento e escoamento de matérias-primas estratégicas, impulsionando a arrecadação estadual e municipal e a expansão de infraestruturas essenciais.
