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Novo crédito imobiliário: Lula anuncia mudanças no financiamento habitacional

Novo modelo de crédito imobiliário anunciado em São Paulo (SP) visa ampliar a oferta para a classe média, reestruturando o uso da poupança e alterando [...]

Medida visa ampliar a oferta de crédito, especialmente para a classe média, reestruturando o uso da poupança.

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Em São Paulo, o presidente Lula anunciou um novo modelo de crédito imobiliário visando ampliar o acesso, especialmente para a classe média, e reestruturar o uso da poupança. A medida busca atender famílias com renda de até R$ 12 mil e outras com maior poder aquisitivo, com a Caixa Econômica Federal prevendo o financiamento de 80 mil novas moradias até 2026. As mudanças incluem o fim dos depósitos compulsórios no Banco Central e o aumento do valor máximo do imóvel financiado no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) para R$ 2,25 milhões. A transição será gradual, com início em 2025 e plena vigência a partir de janeiro de 2027, visando modernizar as regras do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Novo modelo de crédito imobiliário anunciado em São Paulo (SP) visa ampliar a oferta para a classe média, reestruturando o uso da poupança e alterando regras.

O presidente Lula anunciou, nesta sexta-feira (10), em São Paulo (SP), um novo modelo de crédito imobiliário com o objetivo de reestruturar o uso da poupança e ampliar a oferta de crédito, especialmente para a classe média. O evento ocorreu durante o Incorpora 2025.

Com a nova medida, o governo federal busca alternativas de financiamento para famílias com renda de até R$ 12 mil, já atendidas pelo Minha Casa, Minha Vida, e outras com maior poder aquisitivo. A Caixa Econômica Federal prevê o financiamento de 80 mil novas moradias até 2026.

As mudanças preveem o fim dos depósitos compulsórios no Banco Central (BC) após um período de transição, tornando o total dos recursos depositados na caderneta de poupança referência para o setor habitacional. Além disso, o valor máximo do imóvel financiado no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) passará de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.

Em 2023 e 2024, as retiradas líquidas da poupança somaram R$ 87,8 bilhões e R$ 15,5 bilhões, respectivamente. Em 2025, a caderneta já registra resgate líquido de R$ 78,5 bilhões. A reforma, segundo autoridades, “moderniza as regras” de direcionamento do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Atualmente, 65% dos recursos da poupança captados pelos bancos precisam ser direcionados ao crédito imobiliário, enquanto 15% estão livres para operações mais rentáveis e 20% ficam com o Banco Central na forma de depósito compulsório.

A transição será gradual, com início ainda em 2025 e plena vigência a partir de janeiro de 2027. Até lá, permanece o direcionamento obrigatório de 65% dos recursos captados na poupança para operações de crédito habitacional. O governo argumenta que o novo modelo aumenta a competição, permitindo que instituições que não captam poupança também concedam crédito habitacional em condições equivalentes às demais, incorporando os depósitos interfinanceiros imobiliários ao direcionamento.

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