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Intoxicação por metanol: casos confirmados em SP chegam a 23

São Paulo registra aumento nos casos de intoxicação por metanol e intensifica ações para combater a venda de produtos adulterados, segundo autoridades. [...]

Governo paulista intensifica fiscalização e análises para conter o aumento de casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas.

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O estado de São Paulo registra 23 casos confirmados de intoxicação por metanol e cinco óbitos decorrentes do consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. O governo paulista intensificou a fiscalização e análises, com a Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) implementando um novo protocolo para detecção da substância e falsificações. Aproximadamente 600 volumes foram interditados em estabelecimentos na região do ABC, e o serviço SP156 em São Paulo passou a receber denúncias sobre casos suspeitos. A perita Karin Kawakami informou que exames são realizados para identificar possíveis falsificações.

São Paulo registra aumento nos casos de intoxicação por metanol e intensifica ações para combater a venda de produtos adulterados, segundo autoridades.

Após a confirmação de três novos casos nesta quinta-feira (9), o estado de São Paulo contabiliza 23 ocorrências de intoxicação por metanol, segundo o governo paulista. As autoridades investigam outros 148 casos e descartaram 152.

Até o momento, cinco óbitos foram registrados em decorrência do consumo da substância presente em bebidas destiladas. A Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) implementou um novo protocolo para acelerar a detecção de metanol e de falsificações em bebidas.

A medida já apresentou resultados, com a interdição de aproximadamente 600 volumes para comercialização em dois estabelecimentos na região do ABC e a apreensão de dezenas de garrafas para análise. As garrafas interditadas permanecem sob a responsabilidade do comerciante até a liberação ou constatação de fraude.

O novo protocolo da SPTC envolve a verificação de lacres, selos, embalagens e rótulos pelo Núcleo de Documentoscopia, seguido pela análise do conteúdo pelo Núcleo de Química, que pode identificar a presença de metanol e outros contaminantes mesmo em garrafas fechadas. A perita Karin Kawakami informou que também são realizados exames para identificar possíveis falsificações.

Na cidade de São Paulo, o serviço SP156 passou a receber denúncias e pedidos de informação sobre casos suspeitos de metanol em bebidas alcoólicas, com o objetivo de agilizar o atendimento à população e fortalecer o combate à venda e consumo de produtos adulterados. A cidade concentra o maior número de mortes por metanol no país, com três casos.

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