Decisão do STF ocorreu após alegações de manobras para atrasar o julgamento; DPU assumirá a defesa.
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Alexandre de Moraes, do STF, determinou a destituição dos advogados de Marcelo Câmara e Filipe Martins, réus no caso da trama golpista.
Após o término do prazo para alegações finais na última terça-feira (7), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a destituição dos advogados de Marcelo Câmara e Filipe Martins, réus do Núcleo 2 da trama golpista. A decisão foi motivada pelo entendimento de que os advogados Eduardo Kuntz e Jeffrey Chiquini adotaram uma “manobra procrastinatória”, não apresentando as alegações finais dentro do prazo.
De acordo com Moraes, o comportamento dos advogados foi “absolutamente inusitado”, configurando litigância de má-fé. Filipe Martins, um dos réus, atuou como assessor de assuntos internacionais durante o governo de Jair Bolsonaro, enquanto Marcelo Câmara foi assessor do ex-presidente.
Com a decisão, a defesa dos réus será feita pela Defensoria Pública da União (DPU). A Agência Brasil entrou em contato com os advogados destituídos e aguarda retorno. A sede da Agência Brasil é em Brasília, no SCS.