Índice Nacional de Preços ao Consumidor acumula alta de 3,62% no ano, com recuo de preços em artigos de residência e alimentos e bebidas
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Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou inflação de 0,52%, acumulando 3,62% no ano e 5,1% em 12 meses, segundo o IBGE.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou uma inflação de 0,52% em setembro, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, o INPC atingiu 3,62%, e nos últimos 12 meses a alta foi de 5,1%.
O IBGE aponta que o INPC é amplamente utilizado como indexador para o cálculo de reajustes salariais anuais de diversas categorias. O indicador também serve de base para calcular o valor do salário mínimo e para reajustar benefícios como o seguro-desemprego e o teto do INSS.
Em setembro, três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE apresentaram deflação. Os destaques foram para habitação (-0,33%), vestuário (-0,60%) e despesas pessoais (-0,33%). A queda de preços de alimentos e bebidas já dura quatro meses.
A alta no grupo habitação, por sua vez, reflete o aumento na conta de luz (10,57%), influenciado pelo fim do Bônus Itaipu, que havia concedido um desconto na conta de agosto para 80,8 milhões de consumidores.
Além do fim do bônus, a conta de luz também foi impactada pela vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adicionou R$ 7,87 a cada 100 Kwh consumidos. A ANEEL determinou a volta da bandeira vermelha patamar 1 para outubro, com adicional de R$ 4,46.
O IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 0,48% em setembro e 5,17% em 12 meses. A diferença entre os dois índices é que o INPC considera famílias com renda de um até cinco salários mínimos, enquanto o IPCA abrange lares com renda de um até 40 salários mínimos. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.518.