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Israel intercepta barcos com ativistas a caminho de Gaza

Em 1º de outubro, Israel interceptou barcos de ativistas que se dirigiam à Faixa de Gaza com ajuda humanitária. A ação envolveu a ativista Greta [...]

Grupo de ativistas, incluindo Greta Thunberg, foi interceptado pela marinha israelense enquanto tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

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Em 1º de outubro, a marinha israelense interceptou uma flotilha de ativistas, incluindo Greta Thunberg, que tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A flotilha, denominada Global Sumud, era composta por cerca de 44 embarcações civis e 500 pessoas, com o objetivo de entregar suprimentos na região. Israel alega que a flotilha tem ligações com o Hamas e conduziu os passageiros para um porto israelense, oferecendo a transferência da ajuda por canais seguros. Os ativistas confirmaram a intercepção de duas embarcações, classificando a ação como ilegal, enquanto os demais barcos continuam a navegar rumo a Gaza.

Em 1º de outubro, Israel interceptou barcos de ativistas que se dirigiam à Faixa de Gaza com ajuda humanitária. A ação envolveu a ativista Greta Thunberg.

Barcos com ativistas que se dirigiam à Faixa de Gaza foram interceptados por Israel nesta quarta-feira. Entre os ativistas estava Greta Thunberg, como mostra vídeo divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores israelense.

A flotilha, denominada Global Sumud, era composta por ao menos 44 embarcações civis, transportando cerca de 500 pessoas. Segundo os organizadores, o objetivo era entregar ajuda humanitária na região. O governo de Israel associou as embarcações ao grupo Hamas. De acordo com postagem do órgão no X, vários barcos foram parados e os passageiros foram levados em segurança para um porto israelense.

Ativistas da Global Sumud confirmaram que duas embarcações foram interceptadas, classificando a ação como ilegal e “ataque israelense”. O grupo alegou que as câmeras de monitoramento das embarcações foram desligadas. Os demais barcos continuariam a navegar rumo à Gaza, apesar dos pedidos de Israel para interromper a viagem.

O governo israelense informou que a Marinha alertou a flotilha sobre a aproximação de uma zona de combate ativa, solicitando que os ativistas alterassem a rota. Foi oferecida ao grupo a possibilidade de transferir a ajuda humanitária por canais seguros até Gaza. O grupo de ativistas iniciou a viagem em 31 de agosto, partindo de Barcelona, com a intenção de chegar a Gaza nesta quinta-feira.

Itália e Espanha mobilizaram navios de guerra para eventuais resgates ou ações humanitárias, mas deixaram de acompanhar a flotilha quando ela estava a menos de 300 km de Gaza. Os dois países enviaram um comunicado a Israel solicitando que os militares não atacassem os ativistas, pedindo que a ajuda fosse entregue à Igreja Católica, que seria responsável por encaminhar os itens até Gaza — algo que já havia sido rejeitado pelos ativistas. Em junho, forças navais israelenses detiveram Greta Thunberg e outros 11 tripulantes de um pequeno navio da chamada Flotilha da Liberdade, também enquanto se aproximavam de Gaza.

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