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Hamas Analisa Proposta de Trump Para Gaza; Decisão Pode Levar Dias

O Hamas declarou nesta terça-feira (30) que está avaliando a proposta apresentada pelo governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, para um cessar-fogo na [...]

O Hamas declarou nesta terça-feira (30) que está avaliando a proposta apresentada pelo governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. A análise interna do grupo palestino pode levar vários dias, conforme comunicado. A iniciativa americana já conta com a aceitação de Israel.

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O Hamas está avaliando uma proposta de cessar-fogo para Gaza apresentada pelo governo de Donald Trump, que já conta com a aceitação de Israel. O plano de 20 pontos visa desmilitarizar Gaza, oferecendo anistia a membros do Hamas que entregarem suas armas, e prevê um governo de transição liderado por um comitê palestino supervisionado por Trump. Netanyahu expressou apoio ao plano, mas demonstra resistência à criação de um Estado palestino, enquanto Trump ameaça apoiar ações militares contra o Hamas caso a proposta seja rejeitada. A análise interna do Hamas sobre a proposta, que inclui a criação de uma Força Internacional de Estabilização (ISF) e a retirada gradual das Forças de Defesa de Israel, pode levar dias.

A proposta, composta por 20 pontos, visa transformar a Faixa de Gaza em uma área desmilitarizada, livre de grupos armados. O plano prevê a possibilidade de anistia para membros do Hamas que entregarem suas armas e se comprometerem a uma convivência pacífica.

Trump declarou que, caso o Hamas rejeite a proposta, os Estados Unidos darão apoio a ações militares para eliminar o grupo. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ecoou o discurso, afirmando que Israel seguirá com a ofensiva se um acordo não for alcançado.

Netanyahu se reuniu com Trump na Casa Branca, onde expressou apoio ao plano, argumentando que ele permitiria o retorno de todos os reféns, desmantelaria as capacidades militares do Hamas e garantiria que Gaza não representasse mais uma ameaça. Entretanto, Netanyahu demonstra resistência a alguns pontos do plano, principalmente sobre a criação de um Estado palestino no futuro.

O Hamas ainda não se pronunciou oficialmente sobre o plano. Integrantes do grupo indicaram que a proposta será analisada. Não está claro se houve comunicação direta do plano por canais oficiais entre os Estados Unidos e o Hamas. Negociadores do Hamas, envolvidos nas conversas para um cessar-fogo, afirmaram que vão estudar o plano e apresentar uma resposta em breve.

A proposta detalha a criação de um governo de transição em Gaza, liderado por um comitê palestino tecnocrático e apolítico, supervisionado pelo “Conselho da Paz”, chefiado por Donald Trump. Este comitê seria responsável por administrar os recursos para a reconstrução da Faixa de Gaza, com o Hamas e outras facções palestinas impedidos de participar do novo governo. No futuro, o poder seria transferido para a Autoridade Palestina, após reformas internas.

Em relação à segurança, Gaza passaria por um processo de desmilitarização, supervisionado por monitores independentes. Seria criada a Força Internacional de Estabilização (ISF) para treinar a nova polícia palestina, que assumiria a segurança interna. As Forças de Defesa de Israel se retirariam gradualmente de Gaza, entregando os territórios ocupados à ISF.

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